Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Ulbrich, Lucienne Miranda |
Orientador(a): |
Silveira, Heraldo Luis Dias da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/257056
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Resumo: |
As fraturas radiculares verticais (FRV), tanto em dentes vitais como tratados endodonticamente e restaurados com pinos intracanais, são de difícil diagnóstico por meio de exames radiográficos convencionais devido à sobreposição de estruturas. A tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) apresenta um poder diagnóstico superior quando comparada à radiografia convencional. Dessa forma, realizou-se o presente estudo com o intuito de avaliar a capacidade diagnóstica da TCFC, com diferentes protocolos, adquiridas em três aparelhos de marcas diferentes para detecção de FRV simuladas e a interferência do artefato metálico na visualização das mesmas. Para isso, 240 imagens de dentes unirradiculares foram incluídos neste estudo, divididos em dois grupos (fraturados) grupo teste e grupo controle (não fraturados). Os dois grupos, após a endodontia, foram preparados para a colocação de pinos metálicos e pinos de fibra. Foram obtidas imagens multiplanares com o menor FOV disponível no equipamento e em dois protocolos standard e high definition. Os tomógrafos utilizados foram um Ortophos SL 3D (DensplaySirona), ORTHOPANTOMOGRAPH OP300 (KaVo), e PaX.i-3D (VATECH). As imagens tomográficas foram analisadas por três examinadores, individualmente, chegando a um consenso entre eles quando foi necessário. Os resultados obtidos das avaliações foram analisados por meio das medidas de, sensibilidade, especificidade e acurácia. O teste de qui-quadrado foi realizado para comparar o rendimento diagnóstico em imagens obtidas pelos diferentes aparelhos, protocolos e retentores intrarradiculares. Também foi realizado o índice de incerteza com 20 % da amostra. O nível de significância aceito foi de 5%. Os resultados mostram que do total de erros de diagnóstico encontrados, 41,7% ocorreram nas imagens obtidas do aparelho Pax.i3D, 36,1% do Orthophos SL3D e 22,2% do OP300. Quanto ao o protocolo utilizado padrão ou de alta definição não houve diferenças. Já quanto ao retentor intrarradicular, 61,1% dos erros foram na presença do pino metálico e, 38,9% na presença do pino de fibra. A partir desses resultados, concluímos que o tipo de equipamento e retentor intrarradicular influenciam o diagnóstico de FRV em exames de TCFC. |