Inseminação artificial em tempo fixo (IATF) em bovinos de corte com sêmen refrigerado ou criopreservado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Pinzón Osorio, César Augusto
Orientador(a): Bertolini, Marcelo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/281854
Resumo: Embora pareça razoável considerar que fatores inerentes ao sêmen refrigerado, tais como maior viabilidade e sobrevivência, estejam associados a uma capacidade de fecundação mais duradoura para aumentar a taxa de prenhez por inseminação artificial (P/IA) em relação ao sêmen criopreservado, de acordo ao atual estado de conhecimento, não há estudos explorando as associações entre as taxas de prenhez por /IA em tempo fixo (IATF) com sêmen refrigerado e congelado de acordo com o tamanho do folículo ovariano e seus parâmetros de ecotextura. O objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos e a interação da ciclicidade reprodutiva, o escore de condição corporal, morfometria folicular na probabilidade de prenhez em bovinos de corte sometidos à IATF usando sêmen congelado ou refrigerado. Avaliou-se a probabilidade de P/IA em 348 fêmeas multíparas (3/8 Bos taurus indicus e 5/8 Bos taurus taurus) usando sêmen refrigerado ou congelado considerando o tamanho do folículo (folículos pequenos, <8,5 mm, folículos médios, 8,5-11,0 mm, e folículos grandes, >11,0 mm) em vacas de corte submetidas à IATF baseado em um protocolo com benzoato de estradiol e progesterona (P4). No dia 30, as taxas de P/AI foram mais altas (P<0,0001) com o uso de sêmen resfriado (64,4%) do que com o sêmen congelado (51,2%), com vacas acíclicas ou sem expressão de cio com probabilidade 1,5 a 1,7 vezes maior (P<0,05) de engravidar com sêmen resfriado do que as fêmeas inseminadas com sêmen congelado nas mesmas condições. Embora não tenham sido observadas diferenças em P/AI de acordo com as faixas de FD usando sêmen resfriado, as fêmeas que não atingiram a divergência folicular no dia 8 do protocolo hormonal para TAI tiveram taxas mais altas de P/AI usando sêmen resfriado (71,9%; P<0,05) do que com sêmen congelado (38,0%). Por fim, o uso do sêmen refrigerado aumentou a taxa de P/IA, com maiores taxas de concepção em vacas com folículos pequenos.