Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Neckel, Kauê Junior |
Orientador(a): |
Teixeira, Igor Salomão |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/223958
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Resumo: |
O objetivo desta dissertação é analisar a participação do Outro no contexto formativo dos povos Ingleses (731 899). Esta investigação tem como base três documentos: a Ecclesiastica Historia Gentis Anglorum , obra do monge Beda datada de 731, a sua tradução ao Inglês Antigo feita no século IX e o estoque comum da Crônica Anglo Saxônica, obra que começa a ser escrita em 890-2 na corte do rei Alfredo de Wessex (871 899) e termina em 1154. Nossa problemática central é: como interpretar os efeitos do Outro no discurso de formação identitária dos povos Ingleses? Para responder a esta questão trabalhamos com o termo ‘situações de outridade’. Estas situações servem para englobar a situacionalidade da etnia sendo a etnicidade um dos elementos chave de análise que se move no espectro entre a identidade e a alteridade. Através de uma interpretação tropológica do discurso ao redor dos termos gens Anglorum e da Angelcynn, as referências das fontes para a ideia de ‘povos Ingleses’, obtemos nossa hipótese central de que este processo formativo se pautou pela pluralidade étnica. No capítulo I, instrumentalizamos as situações de outridade enquanto ferramenta teórica na formação dos povos Ingleses. No capítulo II, analisamos a outridade no discurso da gens Anglorum bedaniana. No capítulo III, interpretamos o discurso da Angelcynn alfrediana. |