Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Pessi, Sarah Lodeti |
Orientador(a): |
Silva Filho, Luiz Carlos Pinto da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/256542
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Resumo: |
A durabilidade de estruturas de concreto armado tem sido um tema recorrente no intuito de aumentar a vida útil das estruturas realizadas. Sabe-se que o concreto é considerado um material durável, porém, apresenta limites relativos às deteriorações ocasionadas por agentes agressivos. Nesse sentido, a recuperação de estruturas danificadas torna-se relevante e diversos sistemas foram propostos como método de reforço de construções, entre eles o Polímero Reforçado com Fibras (PRF). Os PRF são comumente empregados na face externa na viga através de aderência por meio de resina, configurando o reforço de aderência externo – EBR (Externally Bonded Reinforcement), entanto, a simples aderência limita a capacidade de utilização de grande parte da resistência à tração do compósito devido a falhas prematuras do sistema. Em vista disso, a protensão de Polímeros Reforçados com Fibras tem sido amplamente estudada como método de reforço de elementos de concreto armado por propiciar inúmeras vantagens, entre elas o aumento da carga última e redução da abertura de fissuras. O presente trabalho pretende analisar experimentalmente vigas de concreto armado reforçadas à flexão com laminados de PRFC protendidos e ancorados através de sistema não metálico. O estudo foi realizado com 8 vigas de concreto armado, que foram divididas em quatro grupos: vigas testemunho, simplesmente reforçadas com e sem ancoragem e por último as vigas reforçadas com laminado protendido com sistema não metálicos. As vigas foram submetidas ao ensaio de flexão estática a quatro pontos sendo avaliadas em termos de capacidade resistente, deformação, perdas de protensão e falha do sistema. Os resultados demonstraram aumento de 48,2% na carga última das vigas protendidas em relação às vigas testemunho, com aplicação de um nível de protensão de 4,10% da resistência a tração do compósito. As perdas de protensão imediatas observadas foram de 10,6% da carga média aplicada para protensão. Além disso, uma comparação analítica dos resultados experimentais foi desenvolvida, se mostrando eficiente conforme a relação de 1,03 entre os resultados teóricos e obtidos experimentalmente, indicando uma contribuição para o estabelecimento de critérios de projeto de estruturas reforçadas com laminados de PRF. |