Falas docentes sobre a não-aprendizagem escolar nos ciclos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Fetzner, Andréa Rosana
Orientador(a): Beyer, Hugo Otto, Peroni, Vera Maria Vidal
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/10305
Resumo: Esta pesquisa apresenta um estudo sobre a proposta político-pedagógica dos ciclos para compreender as falas de professoras e professores que associam a esta forma de organização escolar a não-aprendizagem de seus alunos. Para a realização deste estudo foram pesquisadas as formas de implementação dos ciclos em três municípios brasileiros, onde as propostas apresentavam diferenças de conceituação e estrutura. A metodologia da pesquisa envolveu estudos documentais e pesquisa de campo em uma escola de cada um dos municípios estudados. O referencial teórico para a análise dos discursos e das práticas docentes foi buscado, prioritariamente, nas contribuições de Vygotski para o entendimento da aprendizagem e dos processos de desenvolvimento humano. Como resultado, obteve-se um entendimento das falas das professoras e dos professores críticos aos ciclos em duas perspectivas: na perspectiva política, através da qual os ciclos são criticados com o argumento de que representam uma forma de desqualificação da escola para os alunos das classes populares e, na perspectiva pedagógica, as críticas afirmam-se na impossibilidade de ensinar a todos os alunos de uma turma escolar, na inviabilidade de atender a alunos com diferentes saberes em uma mesma sala de aula e na necessidade da reprovação como instrumento de coerção. Este estudo desenvolve um diálogo crítico com estas falas docentes.