Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Huffermann, Jeferson Diello |
Orientador(a): |
Secco, Gisele Dalva |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/194455
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Resumo: |
O objetivo dessa dissertação é apresentar, contextualizar e reinserir no debate contemporâneo a teoria funcional do a priori de Arthur Pap. Para atingir tal propósito busca-se realizar uma reconstrução racional e apropriação crítica da teoria. A proposta consiste numa reconstrução dos argumentos de Arthur Pap que visa não apenas aclarar sua posição, mas aprimorá-la, explorando possibilidades não levadas em consideração pelo autor. Tratando-se de um autor pouco conhecido, apresenta-se uma breve biografia intelectual na forma de um apêndice ao fim da exposição. Com olhar direcionado mais diretamente ao passado busca-se mostrar os antecedentes teóricos relevantes para a compreensão acerca da questão em torno da adesão racional aos princípios constitutivos da ciência e da estratégia adotada a partir das teorias ditas alternativas do a priori (STUMP, 2015), às vezes também denominadas constitutivistas (SHAFFER, 2009). Complementarmente são expostas algumas premissas metodológicas acerca da tarefa de reconstituição de argumentos e reconstrução de contextos intelectuais. Tendo feito isso parte-se para a reconstituição (e tentativa de aprimoramento) propriamente dita da teoria funcional do a priori, o que ocupa a maior parte do texto. Por fim, com um olhar mais diretamente direcionado ao presente, a teoria funcional do a priori é reinserida nas discussões contemporâneas de modo a investigar a atualidade da proposta, isso se dá de dois modos. Primeiro, respondendo a uma crítica contemporânea ao constitutivismo, de que a posição não dá conta de explicar a revisão racional do que postula, os denominados princípios constitutivos. Segundo, é oferecido um contraste com duas formas de empirismo alternativas, uma atrelada à teoria funcional do a priori e uma atrelada a ideias quineanas. |