Dois conjuntos, duas realidades : os casos contemporâneos de habitação popular na rua Grécia/SP e Quinta Monroy/Chile

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Jardim, Mariana Comerlato
Orientador(a): Mascaro, Lucia Elvira Alicia Raffo de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/149311
Resumo: O trabalho apresenta o tema da habitação de interesse social contemporânea no Brasil e estabelece comparações com casos similares na América Latina e relações no contexto mundial, de forma a analisar essa produção arquitetônica e gerar relações com os precedentes – recortes específicos no século XX: 1920-1930 e 1960-1980. A habitação popular contemporânea é exemplificada a partir de estudos de caso que apresentam relevância seja pelo contexto que estão inseridos como pelas soluções arquitetônicas adotadas, seja pela relação com o entorno e pela tecnologia construtiva usada. Nos exemplos estudados, Conjunto Residencial da Rua Grécia, no Brasil, e Quinta Monroy, no Chile, são analisados os pontos propostos pela metodologia aplicada por Josep Maria Montaner no livro “Herramientas para habitar el presente”, de 2013. Esse sistema permite considerar as características dos conjuntos habitacionais desde diferentes aspectos tais como tipologia, inserção urbana e materialidade adotada, além da ação da fenomenologia e participação da população no projeto, construção e manutenção da edificação. Embora os casos sejam isolados e não representem a maior parte da produção habitacional brasileira nem da América Latina, possuem destaque para a arquitetura contemporânea e podem servir como exemplo para projetos futuros. Mais além, a valorização da qualidade arquitetônica dessa produção habitacional se faz desde a ótica da relação da unidade com o funcionamento da cidade e o uso que a coletividade faz de seus espaços, demonstrando a importância do arquiteto junto às políticas públicas, como agente social transformador do espaço e da vida das pessoas.