Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Freitas, Isabel Cristina |
Orientador(a): |
Sekine, Leo,
Onsten, Tor Gunnar Hugo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/276577
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Resumo: |
Introdução: O uso da Autotransfusão por Recuperação Transoperatória de Sangue está relacionado com a técnica da recuperação de sangue do próprio paciente. O principal objetivo da transfusão autóloga é reduzir a necessidade de transfusão de sangue alogênico e suas complicações associadas. A transfusão alogênica causa imunossupressão, aumento da frequência de aloimunização, menor sobrevida do paciente e impacta negativamente no desfecho clínico do paciente transplantado. A transfusão autóloga consiste em diminuir a incidência desses efeitos negativos da transfusão alogênica provenientes de doadores de sangue. Objetivo: analisar os óbitos precoces e no primeiro ano e suas causas dos óbitos e sua relação a transfusão de sangue alogênico, autólogo usado no transoperatório, escore MELD, período anhepático e de isquemia quente. Métodos: Estudo do tipo análise de coorte retrospectivo. Foram: analisados 271 transplantes de fígado, sendo pacientes acima de 16 anos submetidos a transplante de fígado e com indicação de transfusão autóloga transoperatória no período de janeiro 2010 e dezembro de 2021. Resultados: participaram 271 indivíduos, idade mediana de 56 anos (16-72 anos), 57.9% homens, sendo a cirrose e as neoplasias as doenças mais frequentes (respectivamente 90.4% e 52%). Ocorreram 94 óbitos dos quais 33% foram causados por infecção, 19% por sangramento e 17% por câncer. 27.7% dos óbitos ocorreram nos primeiros 21 dias, 26.6% entre 22 dias e um ano e 45.7% após um ano. Os óbitos causados por sangramento apresentavam menor sobrevida (p<0.001), maior quantidade de volume aspirado e volume infundido de sangue autólogo (respectivamente, p<0.001 e p=0.007) e maior frequência de uso de plaquetas (p=0.003). O volume de sangue autólogo aspirado e infundido foi relacionado a mortalidade precoce (0-21 dias) (p=0.009 e 0.001). Valores de MELD mais altos foram observados para os óbitos causados por sangramento e infecção (mediana de 26 e 21 respectivamente) (p=0.003). Conclusão: Sangramento e falência de órgãos foram as causas mais comuns de óbito precoce (< 30 dias) enquanto infecção a causa mais comum entre 30 dias e um ano. Os pacientes que faleceram por sangramento: reciclaram e infundiram maiores volumes de sangue autólogo e que mais transfundiram hemácias e plaquetas. |