Ditadura e televisão na transição: uma análise sobre três quadros humorísticos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Abrão, Rachel Tomás dos Santos
Orientador(a): Passiani, Enio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/239189
Resumo: Os anos da transição à democracia configuram um momento político ambíguo, carregado de mudanças sociais no Brasil. Período em que tanto as questões do passado ditatorial, bem como os possíveis projetos de futuro, estavam postos em jogo. Dessa maneira, é durante a década de 1980 que se opera a construção da memória que será transmitida, selecionando, organizando e interpretando os acontecimentos do período autoritário. Sendo assim, a produção televisiva dos anos da transição carrega consigo sentimentos e experiências em processo (WILLIAMS, 2011) e analisando suas obras podemos compreender fragmentos da sociedade que as produziu. Na busca por analisar um tema transversal aos programas, optou-se por analisar as diversas abordagens da ditadura em três quadros de programas humorísticos da década de 1980: Salomé, do programa Chico City; Sebastião, codinome Pierre, do programa Viva o Gordo; e o Quartel dos Trapalhões, do programa Os Trapalhões. Por meio da Análise Televisual proposta por Beatriz Becker (2008; 2012; 2019; 2020), realizou-se uma análise atenta aos diversos elementos que compõem as produções televisivas, desmembrando as obras audiovisuais coletadas nesta pesquisa e alcançando novas interpretações a respeito do momento em questão.