Consumo vegano : o estado da arte e o comportamento do consumidor baseado na teoria do comportamento planejado (TCP)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Schinaider, Anelise Daniela
Orientador(a): Silva, Leonardo Xavier da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/178297
Resumo: Houve um crescimento substancial constatado nos últimos anos no número de pessoas adotando dietas veganas em várias áreas do mundo, incluindo nas Américas, na Europa e em diferentes regiões da Ásia. Em 2012, já existiam cerca de 16 milhões, 5 milhões e 1,68 milhão de pessoas veganas nos Estados Unidos, Brasil e Inglaterra, respectivamente. Questões de saúde, de meio ambiente e de direitos dos animais são algumas das preocupações do consumidor vegano. Essas causalidades também são características do consumo consciente. O consumo de produtos está conduzido por fatores econômicos, sociais, culturais, pessoais e ambientais que atuam sobre o fator a decisão de compra e de o comportamento do consumidor. Nesse sentido, questiona-se qual é o perfil e suas principais motivações que influenciam o comportamento do consumidor vegano no Brasil Para obter essa resposta, foram escritos dois artigos, a fim de atender os seguintes objetivos: Artigo I) contextualizar o estado da arte do consumo vegano; e Artigo II) caracterizar o perfil dos consumidores veganos; e identificar e analisar as motivações que orientam e influenciam o comportamento de consumidores veganos, com base na Teoria do Comportamento Planejado (TCP). Para o consumidor vegano, a TCP auxilia na abordagem das motivações que fazem parte para a compreensão do comportamento do consumidor planejado. Os resultados encontrados no primeiro artigo apresentam que as pesquisas sobre o consumo vegano cresce a partir de 2009, sendo um dos países que mais pesquisam sobre o assunto são os Estados Unidos, com 22 artigos. Além disso, ressalta-se que ao longo dos anos foram descobertas novas pesquisas que ratificam a importância de os indivíduos aderirem uma dieta vegana, por questões de saúde, de meio ambiente, corroborando para o consumo consciente Já no segundo artigo, os resultados mostram que a maioria dos consumidores veganos são do sexo feminino, jovens, solteiros, com ensino superior completo e pós-graduação e com menos e mais de um ano de veganismo. As principais variáveis que influenciam e orientam o comportamento do consumidor vegano estão relacionadas a sua saúde, às intenções comportamentais, aos alimentos ecoinovadores, ao direito dos animais e ao meio ambiente. Portanto, o comportamento do consumidor vegano, quando aplicado à TCP, revela que as atitudes, normas subjetivas e controle percebido geram um comportamento do consumidor planejado ao veganismo. Conclui-se que o consumo vegano tornou-se um nicho de mercado, contribuindo para a produção de alimentos ecoinovadores. Sob o ponto de vista do agronegócio, salienta-se que novas cadeias de produção de alimentos, diferenciação de produtos, estímulo à produção de orgânicos, estratégias de mercado e ampliação da oferta para atender a demanda são algumas ações positivas que podem impactar e promover a expansão desse nicho de mercado.