Gestão da saúde e segurança do trabalho na indústria petroquímica : um estudo de caso

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Weber, Tiago
Orientador(a): Grisci, Carmem Ligia Iochins
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/55122
Resumo: A presente pesquisa identifica fatores protetores e não-protetores de trabalhadores petroquímicos, tendo como base o modelo de gestão praticado por uma empresa petroquímica – multinacional brasileira situada no Polo de Triunfo-RS – e seus reflexos na gestão da Saúde e Segurança do Trabalho. Para atender a esse propósito, o trabalho fundamenta sua teoria em: 1) sociedade líquido-moderna, 2) trabalho imaterial e a gestão, 3) governança corporativa e 4) gestão da saúde e segurança do trabalho. O método adotado é um estudo de caso único, de cunho qualitativo e de natureza exploratório – descritiva. Utiliza-se a triangulação de dados para o desenvolvimento desta pesquisa, baseada em sete entrevistas semiestruturadas, dados da empresa e outras fontes. Como resultado deste estudo, evidencia-se que a organização adota a governança corporativa como modelo de gestão, implicando na diminuição da hierarquia e na responsabilização de cada trabalhador pelo alcance das metas. Nesta condição, identificam-se elementos contraditórios que servem tanto para proteção quanto para não proteção os trabalhadores. Como fator protetor, a autonomia e a cooperação surgem, oportunamente, no poros do trabalho prescrito para aproximar os trabalhadores. Assim como a gestão da saúde e segurança do trabalho, que é reforçada por elementos técnicos e legais que possibilitam a manutenção das suas práticas, mesmo que feita por outras áreas (produção, manutenção etc). Um fator nãoprotetor é associado a gestão de si, característico da busca da cultura de interdependência, potencializado pelas práticas da gestão. O outro fator negativo é a negação dos perigos e o exagerado desejo de calcular os riscos, impactando em remunerações adicionais pela sua aceitação.