Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Gross, Júlia da Silveira |
Orientador(a): |
Oliveira, Álvaro Reischak de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/109979
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Resumo: |
A lipemia pós-prandial (LPP) se caracteriza pelo aumento das concentrações de lipídeos sanguíneos, provocado por meio de refeição ou jejum e está diretamente relacionada com o sedentarismo e a formação da placa aterosclerótica. A adolescência é um período crítico no controle do peso e a inatividade física está associada com desenvolvimento de doenças cardiovasculares (DCV) prematuras. O exercício atua como um importante agente protetor contra o desenvolvimento e progressão de diversas doenças crônicas. Apesar dos efeitos do exercício sobre a LPP serem relativamente bem descritos, os seus efeitos sobre crianças e adolescentes têm sido negligenciados. Além disso, um dos aspectos intervenientes sobre a LPP é a intensidade de exercício. Dessa forma, o objetivo do estudo foi verificar os efeitos do exercício de intensidade média e alta na lipemia e glicemia pós-prandiais em adolescentes eutróficos saudáveis após refeição hiperlipídica. Treze adolescentes do sexo masculino, com idade entre 12 e 16 anos, foram selecionados e realizaram três protocolos: exercício de média intensidade (MI), exercício de alta intensidade (AI) e repouso (REP). No MI, os participantes pedalaram durante 45 minutos a 10% abaixo do 2° limiar ventilatório, seguidos de 180 minutos de repouso. No AI, os participantes pedalaram a 10% acima do 2° limiar ventilatório até alcançarem o mesmo gasto energético do MI. No REP, os participantes permaneceram em repouso durante todo o período. Foi fornecida uma refeição rica em gordura após cada protocolo. Amostras de sangue foram coletadas nos tempos 0 (jejum), 45min (logo após exercício), 105min (1h após a refeição), 135min, 165min, 195min e 225min em cada protocolo. Os níveis de triglicerídeos (TG), colesterol total (CT), HDL, LDL e glicose foram mensurados. Não houve diferenças entre as condições em relação aos níveis de CT, HDL, LDL e glicose. Foi encontrada uma redução significativa (p<0,05) nos níveis de TG (mg/dl) na condição MI quando comparado ao REP e AI no minuto 105 (70,1 + 10,3 vs. 92,2 + 32,4 e 82,2 +10,4) e 135 (68,4 + 14,4 vs. 97,3 + 15,6 e 91,54 + 24,9), respectivamente, e no minuto 165 entre REP e MI (103,14 + 24,2 vs. 82,4 + 18,8). A área sob a curva de TG (mg/dl/min) no MI foi 17,19% significativamente inferior quando comparado ao REP (16.437 vs 19.848) e 12,82% inferior quando comparado ao AI (16.437 vs 18.856). Em conclusão, o exercício de MI mostrou-se eficaz na redução dos triglicerídeos pós-prandiais em adolescentes saudáveis, quando comparado ao repouso e ao exercício de AI. |