Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Silva Junior, Edivaldo Xavier da |
Orientador(a): |
Schwingel, Paulo Adriano |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/132326
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Resumo: |
O ensino da Anatomia Humana faz-se a partir do estudo da leitura e memorização de estruturas que compõem o organismo do indivíduo, sendo esta última ineficaz para a aprendizagem do aluno. No Ensino Fundamental a Anatomia Humana está inserida na disciplina de Ciências, através do conteúdo corpo humano, no 8º ano do ensino fundamental das escolas brasileiras, segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs). Na maior parte das escolas brasileiras, a disciplina de Ciências é trabalhada de forma expositiva. Para que estas se tornem mais dinâmicas e prazerosas, dando sentido ao aprendizado, os PCNs orientam o uso de atividades práticas, porém nem todas as escolas estão preparadas para sua realização, seja por não ter o espaço físico adequado, seja por não ter professores qualificados. Para amenizar este tipo de problema, métodos alternativos, dinâmicos e lúdicos apresentam-se como uma proposta viável na construção do aprendizado do aluno. Desta forma, esta dissertação se propôs a avaliar o processo de aprendizagem de alunos de uma escola pública sobre a morfologia humana a partir da utilização de modelos anatômicos alternativos na disciplina de Ciências. Em um primeiro momento, realizou-se uma revisão de literatura a fim de verificar a utilização e a existência de roteiros didáticos e modelos anatômicos em aulas práticas de Anatomia Humana. Constatou-se 17 artigos nas bases de dados consultadas que abordavam sobre métodos didáticos para seu ensino-aprendizagem e, dentre estes, 9 tratavam sobre o uso de modelos anatômicos, 7 referenciavam-se a outros métodos utilizados e apenas 1 sobre a utilização de manual didático em aula prática da referida disciplina. Em um segundo momento, promoveu-se ferramentas de educação lúdicas, dinâmicas, interativas e baratas em aprender Anatomia Humana e avaliar a sua eficácia com alunos do Ensino Fundamental de uma Escola Pública em Petrolina. Estes alunos foram divididos em dois grupos, um controle (GC) e outro experimental (EXP), e após a aplicação das atividades para o EXP, o GC, o qual permaneceu com suas aulas expositivas normais, apresentou menor interesse pelo estudo do corpo humano (p<0,02) e se consideraram pouco ou nada estimulados pelo estudo da anatomia humana (p=0,05). Desta forma, as estratégias de ensino aplicadas foram mais eficazes do que o ensino tradicional entre os estudantes avaliados. No terceiro momento, foram confeccionadas estruturas neuroanatômicas alternativas para o ensino prático da Neuroanatomia. Assim, produziu-se 5 modelos neuroanatômicos, os quais foram necessários para a realização da referida atividade pedagógica. Desta feita, foi possível elaborá-las com material de baixo custo, mostrando-se como uma alternativa na ausência de material cadavérico. Assim, métodos alternativos, como a modelização, apresentam-se, estatisticamente, eficazes no ensino de Ciências em turmas de oitavo ano do Fundamental, permitindo, ao aluno, ser um agente ativo de seu próprio conhecimento. Logo, foi possível contribuir, com este, a alfabetização científica consentindo-lhe um conhecimento mais abrangente de seu próprio corpo, promovendo-lhe uma atenção mais direta com a sua saúde e das pessoas que o rodeiam. |