Embolização intra-arterial no tratamento do carcinoma hepatocelular irressecável : comparação de partículas de polivinil álcool não esféricas com microesferas na síndrome pós-embolização, reposta tumoral e sobrevida

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Scaffaro, Leandro Armani
Orientador(a): Kruel, Cleber Dario Pinto
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/129615
Resumo: O tratamento intra-arterial por meio de quimioembolização intra-arterial (TACE) ou embolização intra-arterial (TAE) promove aumento da sobrevida em pacientes com carcinoma hepatocelular irressecável. Não há consenso sobre a melhor forma de tratamento ou sobre o melhor agente embolizante a ser utilizado. A síndrome pós-embolização (SPE) está presente na maioria dos casos após o procedimento, sendo raros os estudos que abordam essa condição como objetivo principal. Não há estudos comparando dois agentes embolizantes quanto aos sintomas relacionados à SPE. O presente estudo tem como objetivo comparar TAE com polivinil álcool (PVA) e TAE com microesferas (ME) na SPE, assim como quanto à resposta tumoral e aos índices de sobrevida. Foi realizada uma coorte histórica de 80 pacientes, 48 tratados com PVA e 32 com ME por meio de embolização superseletiva. A SPE foi graduada na escala do Southwest Oncology Group Criteria. Resposta tumoral foi estudada por meio do mRECIST e a sobrevida pelo método de Kaplan-Meier. Houve diferença estatisticamente significativa na SPE, que esteve presente em 56.2% dos casos embolizados com ME e em 29.1% dos pacientes embolizados com PVA (p=0.02). Não houve diferenças significativas em relação à resposta local (p=0.369) e à sobrevida (p=0.679). Os índices de sobrevida encontrados em 12, 18, 24, 36 e 48 meses foram de 97.9, 88.8, 78.9, 53.4 e 21.4% no grupo PVA e de 100, 92.9, 76.6, 58.8 e 58% no grupo ME, respectivamente. (p= 0.734). O presente estudo concluiu que TAE com ME promoveu mais sintomas relacionados à SPE em comparação à TAE com PVA, sem benefício significativo na resposta tumoral ou na sobrevida.