Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Farina, Juliane Tagliari |
Orientador(a): |
Fonseca, Tania Mara Galli |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/102320
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Resumo: |
Esta tese, propõe a passagem por verbos que operam um movimento virtual do tempo e alcançam uma dimensão espiritual através da escrita poética. Assim, chega-se a zonas de indefinição e cruzamento entre ver, ler, ouvir, escrever e falar. As produções poéticas dos participantes de um Ateliê de Escrita que acontece em ambiente manicomial são os intercessores estético-políticos de um pensamento atento às possibilidades de liberação dos aprisionamentos da existência sejam eles físicos, discursivos ou subjetivos. Para tanto, o próprio texto da tese se coloca como campo experiencial dos instrumentos minorados colocados em cena, uma visão menor, uma leitura menor, uma audição menor, uma escrita menor, um lugar menor, um tempo menor, para combater a infâmia e o esquecimento a que grandes discursos remetem estados singulares da existência. Assim, propõe-se um movimento que se descola do presente mundano, afeta o espírito e bascula para a loucura, que, ao mesmo tempo em que se conecta com a mais profunda dor, aparece como um motor capaz de transformar um mundo limitado e indiferente num ambiente de criação e expressão ilimitado. |