Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Schmitzhaus, Rafael |
Orientador(a): |
Alves, Annelise Kopp |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/199238
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Resumo: |
Uma das formas de reciclar vidro é através da sua utilização como matéria prima para confecção de espumas vítreas, materiais bastante utilizados em construção civil devido a suas propriedades, principalmente por ser um bom isolante térmico. Além do vidro, também são utilizados agentes espumantes na mistura para se obter as espumas vítreas, que são responsáveis por liberar gases no interior da massa piroplástica, causando um aumento de volume. Esse trabalho tem o objetivo de testar dois resíduos como agentes espumantes, e compará-los com o carbeto de sílicio (SiC), um conhecido agente espumante. Os resíduos utilizados como agente espumante foram 1) pó de massa plástica, resíduo gerado durante a preparação de superfícies automotivas para pintura, e 2) pó de lama abrasiva, resíduo gerado no processamento de pedras ornamentais. Os resíduos foram misturados ao vidro em pó em diversas quantidades (3, 5, 10, 20 e 30% da mistura), e a queima foi feita nas faixas de 900, 950 e 1000ºC. Os corpos de prova constituídos com o resíduo de corte de pedras ornamentais (lama abrasiva) não apresentaram expansão volumétrica, o que pode estar associado à falta de material carbonáceo ou outros compostos que poderiam se decompor gerando gases no interior dos CPs. Os corpos de prova constituídos com o resíduo proveniente do processo de preparo para repintura automotiva (pó de massa plástica) apresentaram uma considerável expansão volumétrica, devido aos resultados elevados obtidos na perda ao fogo (em torno de 44 % até 700°C). O corpo de prova que apresentou a maior expansão volumétrica, entre os resíduos testados como agente espumante foi aquele com 3 % de massa plástica, queimado a 900 ºC, com aproximadamente 190 % de expansão, valor esse comparável aos corpos de prova confeccionados com carbeto de sílicio. |