O conceito de experiência histórica e a narrativa historiográfica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Nicolazzi, Fernando Felizardo
Orientador(a): Cezar, Temistocles Americo Correa
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/109370
Resumo: O presente trabalho pretende dissertar sobre a temática da escrita da história em geral e, em particular, sobre a maneira como um texto de história organiza, na unidade de uma narrativa, a pluralidade de uma experiência de tempo. Para tanto, a ênfase é colocada sobre a tarefa de conceituação na historiografia, especialmente na utilização do conceito de experiência histórica como articulador do tempo da ação humana e como organizador da narrativa historiográfica. Um diálogo é estabelecido entre os trabalhos de Paul Ricoeur, e sua compreensão poética da narrativa historiográfica, e de Reinhardt Koselleck, com sua concepção plural de tempo histórico. Analisam-se duas obras em particular, A formação da classe operária inglesa, de Edward Palmer Thompson, e História da sexualidade II: o uso dos prazeres, de Michel Foucault, nas quais o conceito em questão e utilizado. Além disso, esta dissertação procura delimitar precisamente um possível campo de atuação para a teoria da história, como uma análise tomando o texto como paradigma e a hermenêutica do discurso como modelo analítico.