Análise numérica das vibrações de corpo inteiro impostas a motoristas de ônibus

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Birck, André Rambo
Orientador(a): Miguel, Letícia Fleck Fadel
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Bus
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/224352
Resumo: O objetivo do presente trabalho é discutir a avaliação da exposição ocupacional de motoristas de ônibus às vibrações de corpo inteiro, seguindo os critérios determinados pela normatização brasileira NR – 09, pela normatização europeia Diretriz Europeia 2002/44/EC e pela ACGIH. É então implementado um modelo de veículo com a representação das dinâmicas vertical, lateral e longitudinal e este modelo é submetido a diferentes irregularidades de perfil de estrada definidas através da densidade espectral de potência fornecida pela norma ISO 8608, 2016,. As acelerações obtidas através de métodos numéricos implementados em Matlab são ponderadas em bandas de frequência conforme a ISO 2631-1, 1997, e após isso usam-se os indicadores de exposição fornecidos por cada uma das normas mencionadas para avaliar a aceitabilidade da exposição. Os resultados obtidos mostram que as normatizações brasileiras acabaram sendo mais rígidas do que as normatizações europeia e americana, para a mesma exposição a norma brasileira sempre apresentou valores mais críticos do que as demais, um dos motivos associados a isso está na forma como os parâmetros do anexo 1 da NR – 09 são calculados, pois a norma acaba levando em consideração as vibrações nos eixos vertical, lateral e longitudinal, enquanto a Diretiva Europeia 2002/44/EC só leva em conta a vibração vertical. Quanto a influência de curvas nos resultados obtidos percebeu-se que para perfis com poucas irregularidades as curvas exercem grande influência sobre a dinâmica lateral do veículo, porém conforme piora o perfil de estrada essa influência vai diminuindo, onde para pistas de perfil classe E já é quase imperceptível. Já a variação da massa do motorista influencia diretamente as vibrações verticais impostas a ele, pois observou-se que conforme aumentava a sua massa as acelerações sofridas por ele diminuíam proporcionalmente.