Influência de agentes funcionalizantes na hidrofobicidade de filmes de polietileno linear de baixa densidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Gatti, Katiandry Rossini
Orientador(a): Santana, Ruth Marlene Campomanes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/248660
Resumo: Os filmes poliolefínicos são muito utilizados nos dias atuais em diversas áreas do mercado, suas propriedades físicas, químicas e térmicas, além de baixo custo e fácil processabilidade os tornam muito atrativos. Contudo esses materiais possuem baixa energia de superfície (hidrofobicidade), o que dificulta sua adesão a outros materiais, restringindo sua empregabilidade. Para isso alguns tratamentos superficiais podem ser feitos a fim de melhorar a molhabilidade do polímero, elevar sua energia de superfície e facilitar sua empregabilidade. Técnicas como tratamento plasma, tratamento por chama, por feixe de íons, ultravioleta e a descarga corona são muito utilizados na indústria. Dentre eles o tratamento corona é hoje o mais empregado, contudo essas técnicas se mostram instáveis ao longo do tempo e o polímero vai retomando sua natureza hidrofóbica. Esse trabalho visa aumentar a energia de superfície do PELBD e torná-la estável ao longo do tempo. Para isso, o polímero foi aditivado com dois agentes funcionalizantes de base de polietileno graftizado com anidrido maleico (AM), e ácido itacônico (AI), este último com duas taxas de incorporação no PELBD. As concentrações dos aditivos usados no PELBD foram de 1, 3 e 5% de AI e 1, 5 e 10% de AM; e paralelamente amostras de filmes PELBD foram tratadas por descarga corona. As amostras foram caracterizadas pelos ensaios de índice de fluidez (IF), propriedades ópticas, coeficiente de fricção (COF), microscopia eletrônica de varredura (MEV), ângulo de contato, líquidos tensoativos, espectroscopia de infravermelho por transformada de Fourier (FTIR), adesão em tintas, peel-test e soldabilidade. Os resultados mostraram que os filmes aditivados apresentaram um acréscimo de 6% no valor da energia de superfície quando comparados com o filme de PELBD puro e mostrou ser mais estáveis ao longo dos quatro meses quando comparados aos tratados por descarga corona, além de mostrar uma maior força de adesão em laminados com alumínio.