Desenvolvimento de potenciais interatômicos baseados em aprendizado de máquina aplicados a nanofilamentos de carbono

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Novôa, Matheus Teixeira
Orientador(a): Muniz, André Rodrigues
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/272007
Resumo: Nanofilamentos de carbono são nanomateriais unidimensionais constituídos por carbono e hidrogênio, que vêm ganhando muita notoriedade devido às suas excelentes propriedades mecânicas e potenciais aplicações tecnológicas. Trabalhos teóricocomputacionais, utilizando simulações de dinâmica molecular e realizados com potenciais interatômicos clássicos, têm falhado quantitativamente na tentativa de predizer tais propriedades para a diversidade de estruturas possíveis para esta classe de materiais. O objetivo deste trabalho é construir um potencial interatômico baseado em redes neurais, especializado na descrição das interações presentes em nanofilamentos de carbono. Para isso, foi gerada uma base de dados contendo várias estruturas teóricas para nanofilamentos, cujas posições atômicas foram geradas com o potencial reativo ReaxFF. As forças e energias correspondentes a cada configuração atômica gerada foram, posteriormente, calculadas com métodos de química quântica e utilizadas para o treinamento do modelo. O potencial interatômico baseado em redes neurais foi testado em simulações de deformação uniaxial, nas quais foi possível capturar o comportamento mecânico dos nanofilamentos e mensurar algumas propriedades. O potencial desenvolvido levou à obtenção de bons resultados para o módulo de Young e curvas de tensão-deformação de nanofilamentos com variadas estruturas e morfologias, com qualidade superior à potenciais que vêm sendo tradicionalmente utilizados na literatura, porém ainda com dificuldade de predizer propriedades para nanofilamentos com estruturas mais realísticas e complexas em temperaturas elevadas. Algumas melhorias ainda precisam ser feitas na composição da base de dados e em alguns hiperparâmetros do potencial para aprimorar os resultados de forma quantitativa.