Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Leães, Ana Paula Steiner |
Orientador(a): |
Barcellos, Julio Otavio Jardim |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/169258
|
Resumo: |
Este trabalho analisou o cenário em que está inserida a comercialização de bovinos para abate, no estado do Rio Grande do Sul. Para isto, foram utilizados dados obtidos através das Guias de Trânsito Animal (GTAs), entre os anos de 2010 (ano em que o sistema informatizado para GTAs foi implantado na Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio - SEAPA) a 2013. Também foram utilizados dados da Declaração Anual de Rebanho, fornecidos pela SEAPA. Um dos diferenciais deste trabalho é esta fonte única, com documentos obrigatórios a todos que comercializam animais e o agrupamento por mesorregião geográfica das informações obtidas. Para o entendimento deste cenário, foram utilizadas como aporte teórico a Teoria da Localização, que considera a otimização da localização de uma firma, e a Organização Industrial, que através do Modelo E-C-D proporciona subsídios para caracterização da concentração em uma indústria. Os resultados mostraram que o número de animais abatidos é diferente entre as mesorregiões geográficas. Os matadouros-frigoríficos recebem animais para abate provenientes da mesorregião geográfica em que se estão localizados, mas também de outras mesorregiões do RS, em diferentes proporções. Nas análises, as mesorregiões geográficas Centro Oriental e Metropolitana destacaram-se pelo maior número de animais abatidos. No entanto, o rebanho nestas mesorregiões ainda não foi o suficiente para a demanda gerada pelo mercado consumidor, que está muito próximo devido as grandes cidades que compõem estas mesorregiões, como Santa Maria e Porto Alegre. A Mesorregião Sudoeste é a terceira que mais abateu animais. A quantidade abatida nesta mesorregião é composta por 74% de animais da própria mesorregião Sudoeste, porém, o seu rebanho foi uma importante fonte de animais para as demais mesorregiões. Neste cenário, o estado do RS apresentou mais de 60 mil ofertantes (pecuaristas) em 2013, e o número de demandantes (matadouros-frigoríficos) chegou a 459. O matadouro-frigorífico que mais abateu em 2010 perdeu participação de mercado até 2013, e frigoríficos menores conseguiram aumentar as suas participações, havendo uma tendência de maior equilíbrio entre as empresas. Não existe concentração na indústria de carne bovina, e as medidas de concentração analisadas mostram índices cada vez menores. |