Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Mattei, Greice |
Orientador(a): |
Porto, Maria Luiza |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/10951
|
Resumo: |
Os padrões estruturais da paisagem constituem o resultado do processo de fragmentação e perda de habitas. Em ambientes fragmentados a composição e riqueza de espécies nos remanescentes dependem em grande parte dos processos de colonização e extinção, conforme as teorias de biogeografia de ilhas e metapopulações. Este trabalho objetivou avaliar a influência da área, da forma e do isolamento dos fragmentos sobre a diversidade, a riqueza total e a riqueza nas categorias de dispersão e de regeneração de espécies arbóreas regenerantes. Amostraram-se 16 fragmentos de Floresta Ombrófila Mista com características geomorfológicas, sucessionais e grau de perturbação antrópica semelhantes. As relações entre área, forma e isolamento e as variáveis-resposta foram realizadas através de regressão linear e as relações entre distância geográfica entre fragmentos e similaridade florística através do teste de Mantel. A área e a forma do fragmento não influenciaram significativamente a riqueza e a diversidade de espécies. O isolamento, quando medido através da distância ao fragmento mais próximo, teve efeito negativo significativo sobre a diversidade, a riqueza total, a riqueza de secundárias tardias e de zoocóricas. Isso está relacionado à predominância desta categoria de dispersão entre as espécies amostradas, sendo estas favorecidas pelo menor isolamento entre fragmentosem função da maior capacidade de dispersão, o que, conseqüentemente, favorece a colonização de espécies nos fragmentos. O estrato arbóreo regenerante constitui um bom indicativo dos efeitos estruturais da paisagem sobre a vegetação. Em função do período decorrente desde a fragmentação ser longo, as populações desse estrato desenvolveram-se historicamente isoladas, sendo resultado dos padrões estruturais atuais, dado pela recolonização de espécies que ali chegaram pela dispersão de diásporos vindos de outros ambientes remanescentes. O isolamento foi o padrão estrutural que apresentou maior relação com a riqueza e a diversidade de espécies. |