Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Monteiro, Maria Clara Sidou |
Orientador(a): |
Primo, Alessandra Teixeira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/189071
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Resumo: |
As crianças são consideradas "nativas digitais" de acordo com Prensky (2001) e Palfrey e Gasser (2008), ou seja, já nascem no contexto digital e falam naturalmente a linguagem do smartphone, dos tablets e do computador de mesa/portátil. Portanto, elas estão supostamente familiarizadas com os conteúdos dispostos na Internet, em especial, nas redes sociais digitais como o YouTube, sendo este também uma plataforma de compartilhamento de vídeos e um dos sites mais populares no mundo. Com a expansão do YouTube, os prosumers – termo de Toffler (1980) para designar sujeitos que são produtores e consumidores midiáticos - se popularizam com a produção de vídeos, sendo considerados YouTubers. Estes não somente fazem e publicam vídeos, mas também promovem nos seus canais produtos e marcas para os seus seguidores, inclusive crianças. Diante disso, nossa pergunta de pesquisa: como as crianças de dez e 11 anos de Porto Alegre se apropriam dos diferentes tipos de publicidade feitos por YouTubers brasileiros? Toda a trajetória desta tese está envolvida com o nosso objetivo geral, que é, compreender o consumo de publicidade feito pelas crianças relacionado aos vídeos de YouTubers. A metodologia é qualitativa, englobando como técnica de coleta, entrevistas semi-estruturadas com 15 crianças em duas escolas públicas de Porto Alegre. Em termos gerais, identificamos que as crianças têm diferentes interesses por vídeos no YouTube como brinquedos, jogos, música e futebol. Elas também apresentam diferentes níveis de competências para usos dos dispositivos como smartphone e computador para o acesso ao YouTube, porém sem o olhar crítico sobre o funcionamento da plataforma. Além disso, os formatos de publicidade no YouTube incomodam às crianças, enquanto que os vídeos dos YouTubers representam a publicidade de experiência, ou seja, elas consomem os produtos através da experiência desses prosumers mostrada nos seus canais e isso gera o desejo de compra. Assim, concluímos que os vídeos dos YouTubers são persuasivos para as crianças, pois existe uma relação de afetividade e confiança nesses produtores de conteúdo, proporcionando uma publicidade mesclada com o entretenimento. |