Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Baldissera, Rosane |
Orientador(a): |
Giugliani, Elsa Regina Justo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/131183
|
Resumo: |
Introdução: Em 2010, o Ministério da Saúde do Brasil lançou a Estratégia Nacional para Alimentação Complementar Saudável (ENPACS), com o objetivo de fortalecer as ações de promoção, proteção e apoio à alimentação complementar saudável na atenção primária. No entanto, a ENPACS não foi submetida a estudos de avaliação quanto ao seu impacto na qualidade da alimentação complementar das crianças atendidas nas unidades básicas de saúde (UBS) que aderiram a essa estratégia. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi avaliar a efetividade da ENPACS na melhoria da alimentação complementar de crianças de 6 a 12 meses atendidas nas UBS da rede municipal de Porto Alegre (RS). Metodologia: Trata-se de um estudo avaliativo de impacto realizado entre 1º de novembro de 2012 e 21 de setembro de 2013, envolvendo 340 crianças com idades entre 6 e 12 meses, acompanhadas em 18 UBS. As mães e/ou cuidadores foram entrevistados e responderam um questionário contendo questões relativas aos alimentos consumidos pela criança no dia anterior. Os desfechos avaliados foram prevalência do consumo de verduras, legumes, frutas e alimentos não saudáveis, e de alimentos com consistência adequada para a idade. Para testar associações entre exposição (ENPACS) e desfechos, recorreu-se à regressão de Poisson com equações estimadas generalizadas. Resultados: A ENPACS associou-se a reduções de 32% no consumo de refrigerante e/ou suco industrializado, 35% no consumo de comidas industrializadas e 5% no consumo de alimentos não saudáveis em geral. Não houve aumento no consumo de frutas, legumes, verduras e alimentos com consistência adequada para a idade. Conclusão: O efeito positivo da estratégia foi apenas parcial, porém ela tem potencial de contribuir para a melhoria da alimentação infantil, haja vista sua efetividade na redução do consumo de alimentos não saudáveis. |