Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Blom, Karina Brauner |
Orientador(a): |
D'Agord, Marta Regina de Leao |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/193613
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Resumo: |
A pesquisa que dá origem a esta dissertação relaciona-se ao contexto que a originou – o trabalho clínico em um dispositivo coletivo de saúde mental de um CAPSi, a Oficina do Brincar, destinada ao acompanhamento de crianças pequenas com psicopatologias graves relativas a sérios entraves na passagem do infans ao falasser. A partir da pergunta: “quais os fundamentos metodológicos psicanalíticos da Oficina do Brincar no tocante a sua incidência no processo de subjetivação? E quais seus efeitos?” buscamos a formalização conceitual desta práxis, identificando alguns dos eixos metodológicos da terapêutica desta oficina que justifiquem sua incidência no advento do brincar. Entenderemos neste trabalho o brincar no sentido da operacionalização do fort da, cuja consequência seria, como propomos mais especificamente, um remanejamento topológico radical do sujeito a partir da inscrição de uma nova função posicional na linguagem. Além disso, fazemos uma conjectura que designa o público-alvo da Oficina do Brincar, dito para “crianças que ainda não brincam”, à luz da teoria psicanalítica, mas mantendo uma referência não diretamente comprometida com o diagnóstico nosográfico ou estrutural. Assim, esta dissertação se utiliza de algumas contribuições teóricas da topologia das estruturas – com o termo holófrase – e outras da perspectiva da montagem pulsional – donde vinculamos ao termo para-gramaticalidade – para sustentar a ideia, finalmente, de a Oficina do Brincar enquanto um dispositivo clínico lógico-lexical (conceito esse originalmente utilizado em referência a um dispositivo institucional). Este percorrido ensaístico contará com as articulações conceituais referidas, com aportes descritivos do campo prático (clínico e institucional) e, ainda, com a apresentação de quatro casos, de modo que o conjunto desses elementos compõe um registro, uma memória daquela instituição, dando início ao registro escrito de um patrimônio técnico e histórico desta. |