Estrutura e organização da cadeia de suprimento de insumos para fitoterápicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Biazús, Mateus Arioli
Orientador(a): Padula, Antonio Domingos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/12555
Resumo: A utilização de medicamentos fitoterápicos tem crescido a taxas acima da média em todo o mundo, quando comparada à dos medicamentos tradicionais, constituindo-se em uma grande oportunidade de crescimento e desenvolvimento para a indústria farmacêutica nacional. O Brasil, além de possuir a maior biodiversidade em plantas do mundo, possui um conhecimento popular em relação à propriedade medicinal de muitas ervas e plantas que poderiam balizar o desenvolvimento de novos medicamentos. Na cadeia produtiva farmacêutica, a qualidade da matéria-prima é fundamental e pode ser a diferença entre a produção de um medicamento eficaz ou não. Nesse contexto, a gestão da cadeia de suprimentos se apresenta como parte importante para a estruturação das relações e para a qualidade do desenvolvimento de tais produtos. Assim, este estudo objetiva analisar a estrutura e organização da cadeia de suprimento de insumos para fitoterápicos, procurando compreender as suas inter-relações e suas dificuldades de desenvolvimento. A pesquisa foi desenvolvida em parceria com a Escola de Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e com o projeto Centro de Estudos Avançados em Biodiversidade e Fitoprodutos (BIO-FITO) da Faculdade de Farmácia da UFRGS. Foram estudados três laboratórios situados no Rio Grande do Sul, que utilizam a planta Maytenus ilicifolia (Schrad.) Planch., conhecida popularmente como “Espinheira-santa”, para a produção de fitoterápicos. Com base nos resultados encontrados, verificou-se que a estrutura da cadeia de suprimentos apresenta dificuldades relacionadas ao fluxo de informações e de produtos e que existem três diferentes formas de estrutura e organização para obtenção de insumos pela empresa focal: compra, verticaliza parcialmente e verticaliza totalmente. A definição dessa estrutura está diretamente relacionada com os recursos disponíveis na empresa e para identificá-la foi criado um modelo teórico.