Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Passos, Matheus Golenia dos |
Orientador(a): |
Boniatti, Márcio Manozzo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/211281
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Resumo: |
Objetivo: Comparar se a avaliação diagnóstica de acidose metabólica em pacientes com choque pode ser aprimorada pela utilização do método de Stewart simplificado em relação à avaliação tradicional e definir a etiologia da acidose metabólica nesta população. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo de coorte prospectivo que incluiu pacientes com choque admitidos na UTI de um hospital terciário do sul do Brasil, entre maio de 2018 e novembro de 2019. Nós coletamos variáveis laboratoriais necessárias para avaliação tradicional, baseada em standard base excess (SBE) e anion gap (AG), e método de Stewart simplificado. SBE atribuível a cloro, lactato ou outros íons foi utilizado para identificar as etiologias da acidose. Um valor < -2mEq/L na soma dos valores negativos de SBE atribuível a estes três componentes foi utilizada para definir a presença de acidose metabólica pelo método de Stewart simplificado (SBEacidose_Stewart). Resultados: Durante o período do estudo, 149 pacientes foram incluídos na análise final. Foram identificados na admissão à UTI 107 (71,8%) pacientes com acidose metabólica (SBE < -2,0mEq/L) pela avaliação tradicional. Entre os demais 42 pacientes, 25 (59,5%) apresentaram AGcorrigido aumentado. Dos 17 pacientes com SBE e AGcorrigido normais, 13 (76,5%) apresentaram acidose metabólica pela avaliação de Stewart simplificado. Portanto, dos 145 pacientes com acidose metabólica pela avaliação de Stewart simplificado, em 13 (9,0%) a avaliação baseada em SBE e AGcorrigido não identificou acidose metabólica. Além disso, a determinação da gravidade da acidose metabólica também diferiu entre os dois métodos, com uma média (SBEacidose_Stewart – SBE) de -7,8 mEq/L. Conclusão: Nós verificamos que o método de Stewart simplificado, aplicado em pacientes com choque, pode identificar acidose metabólica em pacientes sem distúrbios revelados pela abordagem tradicional. Além disso, o método permite quantificar a magnitude do distúrbio de maneira mais precisa. Por essas vantagens e por ser mais simples de aplicar à beira-do-leito, provavelmente deva ser o método de escolha nas unidades de terapia intensiva. |