Análise espectroscópica de estrelas gigantes vermelhas em aglomerados abertos da galáxia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Cantanhêde, Saulo de Oliveira
Orientador(a): Alves-Brito, Alan
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/225173
Resumo: Os aglomerados estelares são essenciais para estudar a idade, a distribuição espacial, a dinâmica, a cinemática e a composição química de diferentes populações estelares em diferentes componentes Galácticas. Assim, usamos estrelas gigantes vermelhas de aglomerados abertos para entender melhor o processo de extra-mixing através das abundâncias de CNO e razões isotópicas de 12C/13C, 16O/17O e 16O/18O por meio de espectros de alta qualidade nas regiões do visível e do infravermelho próximo. Neste projeto, analisamos espectroscopicamente a cinemática e a química de uma amostra de 22 estrelas gigantes do tipo K em 9 aglomerados abertos (NGC188, NGC2682, NGC3680, NGC5822, IC4756, NGC6633, NGC3532, NGC6281 e NGC5460). Os espectros das estrelas do aglomerado NGC188 foram obtidos com o espectrógrafo ESPaDOnS do CFHT, em alta resolução (R = 68000), S/N ∼ 15 − 42 (∼ 6073 Å) e intervalo espectral de 3690 a 10480 Å. O restante da amostra foi observada com o espectrógrafo CRIRES do VLT, em alta resolução (R = 100000), S/N ∼ 83 − 152 (∼ 46720 Å) e no intervalo espectral de 45615 a 46784 Å. Utilizamos o software IRAF para o cálculo das velocidades radiais. Para a amostra no visível, utilizamos o software MOOG na obtenção dos parâmetros atmosféricos espectroscópicos e abundâncias por meio da análise das larguras equivalentes e síntese espectral de CNO e razão isotópica de 12C/13C. A partir de parâmetros atmosféricos fotométricos e dados da literatura, por meio do MOOG, calculamos as razões isotópicas de 16O/17O e 16O/18O. Os valores obtidos para cinemática e química são semelhantes aos encontrados na literatura. Os resultados no visível e infravermelho indicam que o processo de extra-mixing pode ser analisado e interpretado a partir dos modelos de mistura termoalina e/ou mistura termoalina induzida por rotação, sendo fundamental para compreender a evolução química de estrelas gigantes vermelhas e contri Os resultados no visível e infravermelho indicam que o processo de extra-mixing pode ser analisado e interpretado a partir dos modelos de mistura termoalina e/ou mistura termoalina induzida por rotação, sendo fundamental para compreender a evolução química de estrelas gigantes vermelhas e contribuindo para responder questões fundamentais da evolução estelar.