Modelagem física tridimensional de correntes de turbidez: caracterização espacial de depósitos análogos sob ação de controles autogênicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Fick, Cristiano
Orientador(a): Elírio Ernestino Toldo Junior
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/114402
Resumo: A presente dissertação aborda a modelagem física de sistemas marinho profundo em escala reduzida, uma metodologia que vem contribuindo no entendimento dos processos sedimentares atuantes neste ambiente, principalmente as correntes de turbidez, fluxo gravitacional subaquoso responsável pela formação dos turbiditos, importantes reservatórios de hidrocarbonetos da costa brasileira. A modelagem física 3D empregada neste trabalho aborda a influência da autogênese no comportamento espacial e evolutivo de depósitos análogos gerados por simulações de correntes de turbidez em duas séries de 10 experimentos com parâmetros de controle constantes (vazão, concentração volumétrica de sedimentos, tipo e granulometria das partículas sedimentares), onde em cada série foi utilizada uma concentração de sedimentos diferente: uma com maior concentração – HDTC (high-density turbidity currents) e outra com menor concentração – LDTC (low-density turbidity currents) onde se buscou observar o efeito desta propriedade na construção dos depósitos. Para caracterizar o comportamento geométrico dos depósitos, uma nova abordagem estatística é utilizada a partir de uma análise de variância. Os resultados obtidos apontam que processos autogênicos locais puderam alterar a configuração global dos depósitos. A concentração de sedimentos teve influência direta nas características morfológicas e evolutivas dos depósitos, sendo os experimentos de HDTC os que apresentam uma evolução mais complexa, onde ocorreu um processo de auto-confinamento das correntes, gerando uma morfologia mais diversa.