Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Zingano, Elisa Dihl |
Orientador(a): |
Carrion, Rosinha da Silva Machado |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/98312
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Resumo: |
No cenário de crescente envolvimento do setor privado em questões sociais públicas, em que a distinção entre o público e o privado torna-se cada vez mais tênue e empresas são conclamadas para a solução de demandas sociais, disseminam-se práticas de Responsabilidade Social Corporativa (RSC), e organizações multinacionais passam, gradativamente, a desenvolver iniciativas sociais além de suas fronteiras, enfrentando desafios inusitados. O Investimento Social Privado (ISP), que é definido na literatura brasileira como o repasse de recursos voluntários a projetos sociais e que representa a dimensão da RSC focada na comunidade e nas ações sociais voltadas ao interesse público (GIFE, 2013), vem se tornando objeto constante de pesquisas no Brasil. Dentre os desafios relacionados ao ISP, aponta-se a lacuna de estudos que analisem a internacionalização do Investimento Social Privado, fato este particularmente significativo visto que multinacionais brasileiras vêm expandindo suas práticas sociais para além das fronteiras do país (NOGUEIRA; SCHOMMER, 2009). Neste contexto, a presente pesquisa qualitativa e exploratória, realizada através de estudos de casos múltiplos em quatro representativas multinacionais brasileiras que investem socialmente em países estrangeiros nos quais mantêm atividades, se propõe a investigar como ocorre a internacionalização do Investimento Social de multinacionais brasileiras, analisando seus principais desafios e limitações. Os resultados apontam como principal desafio à internacionalização do ISP brasileiro o seu processo de governança, caracterizado pela baixa participação de seus stakeholders ao longo do processo, especialmente das comunidades locais, fato potencializado pela falta de articulação de atores locais em determinados países. Assim, o estudo propõe uma reflexão sobre o Investimento Social realizado na atualidade por multinacionais brasileiras no exterior, visto, de um lado, as preocupações do setor empresarial em relação ao respeito aos povos locais e, de outro, o baixo envolvimento das empresas com as demais partes interessadas. |