Estudo de fenol e alquilfenóis em alcatrão de carvão e óleo de xisto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1998
Autor(a) principal: Nascimento Filho, Iraja do
Orientador(a): Caramão, Elina Bastos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/253864
Resumo: O principal objetivo deste trabalho, foi a identificação e quantificação de fenol e alquilfenóis, através do uso de novas metodologias para fracionamento de derivados da gaseificação e liquefação de combustíveis fósseis, especialmente, alcatrão de carvão e óleo de xisto. Amostras de alcatrão (obtidas das industrias cerâmicas - Ceusa S.A. e Eliane S.A.) e óleo de xisto (obtido da Petrobrás-Projeto Petrosix) foram submetidas a processos cromatográficos em escala preparativa usando como fases estacionárias sílica modificada com KOH e resina trocadora de íons Amberlyst A-27, e os resultados foram comparados com a tradicional extração ácido/base com HCl e NaOH aquosos. As frações obtidas pelos três métodos foram classificadas como "ácidos" e "BN" (bases e neutros), incluindo nesta última compostos poliaromáticos, nitrogenados, sulfurados e hidrocarbonetos alifáticos e aromáticos, entre outros. O procedimento usando cromatografia de troca iônica com resina Amberlyst A-27 apresentou os melhores resultados. A identificação e quantificação de fenóis presentes na fração ácida foi realizada por GC/MS e GC/FID (cromatografia a gás acoplada à espectrometria de massas e cromatografia à gás com detecção por ionização de chama) e os resultados demonstraram que as quantidades destes são significativas, principalmente, no alcatrão de carvão obtido por gaseificação. Foram identificados e quantificados, além do fenol, vários alquilfenóis. Diante disso, pode-se propor uma nova utilização para o alcatrão de carvão e o óleo de xisto, aproveitando sua fração fenólica, como matéria-prima para a indústria de tintas, corantes, resinas e fármacos.