Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Chiappa, Gaspar Rogério da Silva |
Orientador(a): |
Ribeiro, Jorge Pinto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/10850
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Resumo: |
Introdução: Em indivíduos saudáveis, a ativação dos músculos inspiratórios pode reduzir fluxo sangüíneo periférico mediado pela ação do metaboreflexo muscular inspiratório. Objetivos: Testar a hipótese de que ativação dos músculos inspiratórios durante a recuperação do exercício máximo contribuiria para clearance, além de conduzir redução dos níveis de lactato em indivíduos saudáveis. Avaliar o efeito da ativação dos músculos inspiratórios sobre a resposta do fluxo sangüíneo nos membros em repouso e em exercício em pacientes com insuficiência cardíaca e fraqueza muscular inspiratória (IC) comparado com indivíduos saudáveis e se o treinamento muscular inspiratório é capaz de atenuar esta resposta. Métodos: Doze indivíduos saudáveis realizaram dois testes cardiopulmonares máximos seguidos de 20 min de recuperação com e sem carga inspiratória para avaliação dos níveis de lactato. Em 18 pacientes com IC e 10 individuos saudáveis, a fadiga dos músculos inspiratórios foi induzida pela adição de carga inspiratória de 60% da pressão inspiratória máxima, enquanto que o fluxo de sangue da panturrilha em repouso (FSP) e antebraço em exercício (FSA) foram medidos através de pletismografia. Para os pacientes com IC, foram realizadas também medidas após 4 semanas de treinamento muscular inspiratório. Resultados: A ativação dos músculos inspiratórios reduziu o nível de lactato de recuperação em comparação à situação sem resistência inspiratória. Com fadiga muscular inspiratória, os pacientes com IC apresentaram maior redução do FSP (55 ± 12 % vs. 14 ± 5%, p < 0,01) e atenuação do aumento do FSA em exercício (6,9 ± 2,0 vs. 11,2 ± 1,1 ml/min.100ml; p = 0.01) quando comparado aos indivíduos saudáveis. Após 4 semanas de treinamento muscularinspiratório, os pacientes com IC melhoraram o FSP (1,19 ± 0,3 vs. 2,0 ± 1,0 ml/min.100ml; p = 0.01) e FSA em exercício (6,9 ± 2,0 vs. 9,8 ± 2,8 ml/min.100ml; p = 0.01) com fadiga do músculo inspiratório. Conclusões: Esses dados são consistentes com a noção de que os músculos inspiratórios podem ser consumidores de lactato durante a recuperação do exercício e que a fadiga dos músculos inspiratórios resulta em redução do fluxo de sangue para membros em repouso e em exercício. Em pacientes com IC, o treinamento muscular inspiratório melhora a redistribuição do fluxo de sangüíneo. |