Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Gullo, Maria Carolina Rosa |
Orientador(a): |
Pôrto Júnior, Sabino da Silva |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/25812
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Resumo: |
A relação economia e meio ambiente, retratada pela teoria econômica desde autores como David Ricardo, Thomas Malthus e Marx, tornou-se mais evidente após a década de 60 (século XX) em função dos processos de industrialização nos principais países do mundo. Intelectuais, como os que formaram o Clube de Roma, ressaltavam a tendência à escassez dos recursos naturais pela superexploração. Porém, uma área ainda é bastante polêmica dentro da relação entre economia e meio ambiente: a da valoração econômica. Os métodos usualmente propostos tendem a valorar os recursos naturais através da revelação das preferências. Normalmente, os recursos naturais não possuem um mercado real, fazendo-se necessário recorrer-se a um mercado hipotético para revelar a preferência dos agentes econômicos. Para fazer uma discussão acerca do tema, esta tese está dividida em três ensaios. No primeiro fez-se uma revisão sobre as teorias que evidenciam a relação entre economia e meio ambiente. No segundo aplicou-se o método da valoração contingente usando a Represa Dal Bó, em Caxias do Sul, como objeto no qual se desejou encontrar a disposição a pagar por sua preservação. Para o tratamento das informações aplicou-se uma regressão logística do tipo Logit. Por fim, no terceiro apresentou-se a Análise Custo Efetividade como uma alternativa a valoração ou precificação de um recurso natural. Para tanto, utilizou-se a situação dos recursos hídricos de Caxias do Sul para um exercício aplicando a ACE. Como conclusão, tem-se que a relação entre economia e meio ambiente é polêmica, sobretudo no que diz respeito à valoração. Ao aplicar o MVC, este apresentou resultados econométricos não muito significativos, confirmando as limitações do método. Mesmo assim, aponta com uma probabilidade de 69% uma disposição a pagar de mais de R$ 4,00/mês. Já para a aplicação da Análise Custo Efetividade, ao considerar-se apenas o setor industrial, tem–se que uma tarifa incitativa seria, no mínimo, de R$ 636,68 ton/ano representando o custo marginal para tratar a matéria orgânica medida pela demanda química de oxigênio. Ao acrescentar outros setores tem-se que a tarifa diminui para R$ 572,32 ton/ano devido ao custo marginal menor do setor doméstico. Pelos exercícios propostos a análise custo efetividade se mostra viável para valorar os recursos naturais sem, necessariamente, os precificar diretamente. |