Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Tavares, Jean Max |
Orientador(a): |
Pôrto Júnior, Sabino da Silva |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/15357
|
Resumo: |
Diversas políticas regionais não tiveram êxito na redução das desigualdades existentes no Brasil devido à idéia de que é preciso promover o desenvolvimento a qualquer custo numa região atrasada. Vinculado aos aspectos teóricos da Nova Geografia Econômica e, em particular, das economias de aglomeração, esse artigo argumenta que as desigualdades são inerentes até mesmo em regiões desenvolvidas e que o estímulo a essas regiões devem ser incentivados, elevando a produtividade das mesmas. Especificamente, o objetivo dessa tese é mostrar a existência e a localização das desigualdades regionais na região Sul do Brasil e em cada uma das mesorregiões de seus Estados sob uma perspectiva multidimensional, através de 16 variáveis ligadas às áreas de infra-estrutura pública, urbanização, educação, renda, população, identidade local, geografia e finanças públicas (IBGE, 2000) por meio de técnicas de estatística multivariada. Por fim, foram obtidos diversos indicadores que classificaram a região Sul e as mesorregiões de cada um de seus Estados em diferentes níveis de desenvolvimento. Revelou-se que Santa Catarina, sozinha, possui 60% dos municípios mais desenvolvidos da região Sul, seguido pelo Paraná e Rio Grande do Sul, além de que apenas 2 (duas) mesorregiões do Estado de Santa Catarina, 3 (três) do Paraná e 4 (quatro) do Rio Grande do Sul possuem a maioria dos municípios desenvolvidos, dentre outros indicadores que apontam para desigualdades intra e inter-estaduais na região Sul. Tais resultados comprovam que até mesmo regiões consideradas desenvolvidas - mesmo que em termos relativos, se comparada a outras regiões do Brasil - possui diferentes níveis de desenvolvimento, não constituindo-se tal fato em "um mal em si mesmo", mas sim uma conseqüência natural das economias de aglomeração presentes em uma região em detrimento de outra (s). |