Efeito da intensidade de pastejo sobre as emissões de N2O do solo em sistema de integração lavoura-pecuária

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Pfeifer, Fernando Machado
Orientador(a): Carvalho, Paulo Cesar de Faccio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/89691
Resumo: Objetivou-se avaliar a influência da intensidade de pastejo na emissão de gases de efeito estufa (GEE) oriundos do solo em sistema de produção integrado. O presente trabalho é parte integrante de um protocolo experimental de longa duração (11 anos) em integração lavoura pecuária. A condução do estudo foi realizada na Fazenda do Espinilho, do Grupo Cerro Coroado, localizada no município de São Miguel das Missões, região do planalto médio do Rio Grande do Sul (29º 03’ 10” S; 53º 50’ 44” W; 465 m de altitude). A área experimental possui 22 hectares divididos em 14 potreiros, sendo que em dois destes não há presença dos animais (sem pastejo/SP). Os potreiros foram divididos em 3 blocos ao acaso, nos quais constavam os tratamentos com as seguintes alturas de manejo do pasto: 10, 20, 30 e 40 cm. O protocolo consiste na avaliação do desempenho dos animais, das culturas vegetais e do solo num sistema integrado de aveia preta + azevém, no inverno e soja, no verão. O período de avaliações teve início em maio de 2011 seguindo até novembro de 2012, contemplando dois ciclos de pastagem e um ciclo de soja. Na fase pecuária, nos dois ciclos avaliados, foram utilizados bovinos com idade aproximada de 10 meses, cruzas Angus e com peso médio inicial de 200 kg. A entrada dos animais ocorreu no início de julho, permanecendo em pastejo por cerca de 120 dias. A fase de produção de grãos ocorreu com a semeadura da soja na segunda semana de novembro; com posterior colheita em abril do ano seguinte. Para as coletas de GEE foram utilizadas câmaras metálicas encaixadas sobre bases, igualmente metálicas, posicionadas a 5 cm de profundidade da superfície do solo. As câmaras têm isolamento do ar externo em função de uma canaleta, da base onde é inserida, preenchida com água. Foram colocadas 3 câmaras em cada potreiro, das quais eram coletadas 3 amostras em horários diferentes, com intervalos de 30 minutos; perfazendo um total de nove coletas em cada potreiro. Além das coletas de GEE, foram medidas as temperaturas internas da câmara e do solo. Posteriormente, as amostras foram analisadas por cromatografia gasosa, fornecendo os valores de emissão de cada tratamento (altura de manejo do pasto). Os resultados mostram que não houve influência das intensidades de pastejo nas emissões de GEE; atingindo valores de 0,44; 0,33; 0,29; 0,39 e 0,26 kg N-N2O ha-1 para os tratamentos 10, 20, 30, 40 e SP, respectivamente.