Expressão da proteína p53 em diferentes níveis de fotoenvelhecimento da pele

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Castro, Inês Alencar de
Orientador(a): Bakos, Lucio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/12621
Resumo: Este estudo se propõe a avaliar a expressão da proteína p53 em queratinócitos de antebraços de indivíduos com níveis diferentes de fotoenvelhecimento. O fotoenvelhecimento é um processo crônico definido por alterações fisiológicas, histológicas e clínicas, induzidas pela radiação ultravioleta. A radiação solar é considerada o mais importante carcinógeno em humanos, induzindo e promovendo alteração de DNA nos queratinócitos até a conversão maligna. A expressão do p53, gene supressor de tumores, seria o grande marcador genético da tendência à malignização induzida pela radiação ultravioleta. As mutações no gene p53 precedem o câncer de pele, mas não está determinado em que momento. A importância da avaliação desta proteína no fotoenvelhecimento, seria para avaliar um indicador de mutação no gene p53 precocemente às lesões malignas, e, portanto, melhor compreender e prevenir o câncer de pele não-melanoma. Sessenta pacientes com fototipo II e fotoenvelhecimento cutâneo foram avaliados segundo dois critérios: quanto à presença de ceratoses actínicas, grupo A, e quanto à presença de atrofia cutânea associada à elastose ou ao intenso ressecamento, grupo B. Ambos os grupos, com 60 pacientes, foram divididos em dois níveis: leve e grave. Câncer de pele diagnosticado previamente foi critério de exclusão. Os dois grupos, de forma independente, foram comparados quanto à expressão da proteína p53 através do método de imunoistoquímica. Biópsias foram realizadas em pele exposta ao sol de antebraço esquerdo, para avaliação histológica e pelo método de imunoistoquímica. O p53 estava expresso em todas as biópsias, sendo encontrada, no grupo A, mediana de 10,8 (2,8 -23,3) no nível leve, com 43 pacientes e mediana de 20 (9,5 -26,3) no nível grave, com 17 pacientes. No grupo B, mediana de 11.3 (3,0 -22,9) no nível leve, com 36 pacientes, e mediana de 18,8 (5,4 -26,7) no nível grave, com 24 pacientes. As diferenças entre os níveis leve e grave, segundo os dois critérios, não foram significativas estatisticamente. Nesta amostra, não se encontrou diferença estatística quanto à expressão da proteína p53 nos diferentes níveis de fotoenvelhecimento. Diversas hipóteses podem justificar o resultado, sendo possível que as alterações moleculares no fotoenvelhecimento sejam muito precoces aos cânceres de pele.