Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Daniel, Vanessa Marques |
Orientador(a): |
Lopes, Fernando Dias |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/200649
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Resumo: |
A inovação no setor público se tornou nos últimos anos um dos temas centrais na agenda de governos em todo o mundo. No contexto brasileiro, ela passa a ser pauta no governo federal a partir de 1996, com a criação do Concurso de Inovação na Gestão Pública, como um dos meios de enaltecer servidores que estivessem implementando ações pautadas na Reforma Gerencial do Aparelho do Estado. Assim, essa tese teve como objetivo analisar de que modo estão sendo estabelecidas a(s) Lógica(s) Institucional(is) da inovação na Administração Pública Federal a partir do movimento da Reforma Gerencial do Aparelho do Estado. Para responder o objetivo proposto parte-se do pressuposto de que Lógica Gerencial é a Lógica Institucional predominante da inovação na administração pública federal desde 1996, sofrendo mudanças em suas práticas materiais e sistemas simbólicos ao longo do tempo, assumindo novas formas como meio de se legitimar e se adaptar às mudanças contextuais. Como método para desenvolver esse estudo optou-se pela pesquisa qualitativa, utilizando a estratégia de caso único. A unidade de análise foi o executivo federal, utilizando como fonte de coleta de dados entrevistas semiestruturadas, análise de documentos e observação direta. Como resultado foi mapeado nesse estudo quatro lógicas institucionais, que surgiram ao longo do tempo e que se modificavam à medida que a realidade contextual também se modificava, são elas: (1) Lógica Gerencial Tradicional, (2) Lógica Gerencial Atenuada (3), Lógica Gerencial Fragmentada e (4) Lógica Gerencial Incorporada. Essas lógicas carregam com si questões como busca por resultados, desburocratização, busca por eficiência e qualidade, mas modificam suas práticas materiais e sistemas simbólicos para continuar sendo a lógica dominante no meio, legitimada. |