Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Silva, Luciano Pires da |
Orientador(a): |
Masuero, Angela Borges |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/76184
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Resumo: |
A presente dissertação realiza a Análise de Ciclo de Vida Energético – ACVE de Habitações de Interesse Social – HIS construídas através dos programas do governo federal, cujos beneficiários principais são famílias com renda equivalente a até 3 salários mínimos. Como base foram selecionadas 7 tipologias comumente empregadas nesses programas, sendo 5 habitações unifamiliares e 2 multifamiliares. Em uma das unidades unifamiliares é empregado método construtivo não convencional, composto por estrutura em madeira, fechamento vertical externo em placas delgadas de concreto e fechamento vertical interno em madeira. A ACVE consiste na determinação das energias despendidas durante as 3 fases que compõem o ciclo de vida da edificação. A primeira fase, denominada préoperacional, consiste na construção da edificação. Nessa fase são determinadas as energias incorporadas, tanto nos insumos utilizados para a construção da edificação quanto nos respectivos transportes. Essa parcela de energia, considerada como a energia incorporada à edificação, resulta do produto entre a energia embutida em uma unidade de um determinado insumo e a quantidade total do insumo necessária para a construção da unidade habitacional. Nessa fase os fatores determinantes para os resultados são os materiais empregados, as distâncias de transporte, a tipologia e dimensões da UH. A segunda fase, chamada de operacional, consiste no somatório das energias consumidas durante a utilização da residência. Nessa fase são computadas as parcelas de energia relativas à cocção, iluminação, climatização, utilização de eletro-eletrônicos e manutenção da edificação. O montante de energia dessa fase decorre principalmente do número de ocupantes e seus hábitos, bem como da frequência e características dos processos de manutenção. Para a determinação das energias consumidas pelos ocupantes foram utilizados modelos com base nos hábitos de consumo da população-alvo. A energia relativa aos processos de manutenção foi determinada tomando por base fatores de reposição dos materiais empregados para a construção das residências. A terceira fase, pós-operacional, consiste no breve período necessário à desconstrução da edificação. São consideradas nessa fase as energias consumidas para a demolição da UH e o transporte dos resíduos. Tais energias dependem das quantidades de materiais empregados na construção, bem como das distâncias de transporte necessárias para a disposição dos resíduos. Os índices de energia incorporada às edificações, na fase pré-operacional, variaram entre 2,77 a 3,42 GJ/m². Houve variação entre 22,65 e 28,98 GJ/m² dos índices de energia operacional, enquanto que os índices de energia pós-operacional variaram entre de 0,08 a 0,20 GJ/m². Constatou-se também que aproximadamente 70% da energia consumida durante todo o ciclo de vida da edificação provêm de fontes não renováveis. |