Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Balbinot Junior, Adi |
Orientador(a): |
Souza, Diogo Onofre Gomes de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/217797
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Resumo: |
O presente trabalho apresenta uma breve descrição das políticas públicas: Programas Institucionais de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), Bolsas de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI) e Programa Ciência sem Fronteiras (CsF) correlacionando a participação de estudantes nestes programas governamentais com o ingresso em Programas de Pós-graduação (PPGs) no Brasil. Considerando o ingresso na pós-graduação nas grandes áreas relacionadas às áreas prioritárias do programa Ciência sem Fronteiras observa-se um comportamento no qual os ingressantes do grupo de controle (ou seja, aqueles que não participaram de programas de Iniciação Científica – IC nem do CsF) possuem uma tendência a ingressar mais em programas de menor maturidade (nota 3), reduzindo gradualmente (e às vezes, vertiginosamente) a taxa de ingresso em programas de excelência (nota 7). Nessas mesmas grandes áreas, quando se observam os ingressos de participantes de IC ou CsF, nota-se um comportamento oposto: os estudantes ingressam em menor proporção em cursos de menor maturidade (nota 3) e, à medida que se aumentam as notas até 6 e 7, o percentual de ingresso também cresce. Dentre os países de destino, na maioria, a taxa de ingresso de participantes de IC ou CsF em PPGs de excelência foi bastante superior à taxa de ingresso dos estudantes pertencentes ao grupo controle. Nos Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha nos quais esses bolsistas tiveram formação acadêmica pelo CsF, observa-se que o ingresso nos PPGs de excelência foi potencializado pela participação também em programas de IC. Diante dos dados apresentados, é forte o indício de que a iniciação científica e a experiência no exterior durante a graduação contribuem substantivamente para a formação de recursos humanos de alto nível em PPGs de qualidade e excelência acadêmica reconhecidos nacional e internacionalmente. Destaca-se que tais políticas públicas contribuíram efetivamente para o ampliar o ingresso dos estudantes do ensino superior em PPGs de excelência acadêmica e de reconhecimento internacional, potencialmente contribuindo para o aprimoramento da formação de recursos humanos de alto nível no Brasil. |