Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Haas, Alex Nogueira |
Orientador(a): |
Susin, Cristiano |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/14770
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Resumo: |
O objetivo desta tese foi estimar a progressão de perda de inserção periodontal (PI) após 5 anos de acompanhamento e estudar fatores de risco para a sua ocorrência em uma amostra urbana do sul do Brasil. O Estudo de Porto Alegre teve início em 2001 com a constituição de uma amostra representativa da região metropolitana obtida por uma amostragem probabilística proporcional estratificada de múltiplo-estágio. A amostra inicial constituiu-se de 1465 indivíduos dentados e 121 desdentados (14-103 anos de idade; média 37,9 anos, desvio padrão 13,3). Em 2006, 697 (47,6%) indivíduos dentados (294 homens e 403 mulheres) e 48 desdentados participaram novamente. Dados demográficos, comportamentais e socioeconômicos foram coletados através de um questionário estruturado. PI foi obtida em seis sítios de todos dentes, por periodontistas calibrados. Duas análises foram realizadas, uma para estimar a ocorrência da progressão de PI proximal, e outra para estimar a associação de fatores de risco para progressão de PI. Do total, 56,0% e 36,2% dos indivíduos apresentaram progressão de PI ≥3mm em 2+ e 4+ dentes, respectivamente. Em geral, a extensão da progressão foi localizada, com média de 3,76 dentes com progressão ≥3mm. A média de progressão de PI foi 0,3mm/ano, sendo que 67% dos indivíduos apresentaram taxa de progressão moderada (>0,1mm/ano a ≤0,5mm/ano), 16,9% leve/nenhuma progressão (≤0,1mm/ano) e 16,1% rápida progressão (>0,5mm/ano). A progressão de PI aumentou estatisticamente com a idade e foi significativamente maior nos homens. Na análise multivariável pode-se observar que: indivíduos de 30-49 e 50+ anos tiveram risco duas vezes maior do que indivíduos com <30 anos; baixa educação aumentou o risco de progressão em 53%; homens nunca-fumantes tiveram risco aumentado em 33% comparados a mulheres nunca-fumantes; entre os fumantes, o risco aumentou em 8% para homens e em 21% para mulheres a cada 10 maços-ano. Pode-se concluir que uma grande proporção desta amostra urbana brasileira apresentou progressão de PI. Idade, gênero, educação e fumo foram encontrados como fatores de risco independentes para progressão de PI. Medidas de promoção de saúde devem ser estabelecidas para diminuir a ocorrência e progressão das doenças periodontais destrutivas nessa população. |