Efeito do peso ao nascer e do tamanho da leitegada ao nascimento no desempenho de fêmeas puras Landrace até a puberdade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Almeida, Mirian de
Orientador(a): Wentz, Ivo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/34651
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do tamanho da leitegada na qual as leitoas nasceram e do peso individual ao nascer sobre a mortalidade e descarte até o momento da seleção e sobre a ocorrência da puberdade. Foram avaliadas 1525 leitoas Landrace identificadas e pesadas até 18 h após o nascimento. As fêmeas foram também pesadas ao desmame (n=1379), na saída da creche (n=1198) e na saída da recria (n=940). Foram criadas três classes de tamanho da leitegada: Pequena (7 a 11 leitões); Média (12 a 13 leitões) e Grande (14 a 19 leitões). As leitoas avaliadas foram também analisadas em três classes, de acordo com o peso ao nascimento: Leves (530-1200 g); Médias (1205-1600 g) e Pesadas (1605-2535 g). O risco de morte na maternidade foi maior (P<0,05) nas leitoas Leves de leitegadas Médias e Grandes, em comparação às leitoas Pesadas, mas não nas leitegadas Pequenas. Foi observado aumento de Ganho de Peso Diário (GPD) e de peso (P<0,05), de acordo com o aumento de peso ao nascimento, nas diversas medidas efetuadas do nascimento até a seleção. O risco de morte na maternidade foi maior ou tendeu a ser maior para leitoas Leves de leitegadas Médias (P<0,05) e de leitegadas Grandes (P= 0,079), em comparação às leitoas Leves de leitegadas Pequenas. Não houve efeito (P>0,05) do peso ao nascimento ou do tamanho da leitegada nos percentuais de leitoas que morreram ou foram descartadas nas fases de creche e recria, no percentual de leitoas aprovadas na seleção e no percentual de leitoas em anestro até 30 dias após o estímulo com o macho. O risco de não chegar até a seleção foi maior (P<0,085) nas leitoas Leves do que nas Pesadas, em todos as classes de tamanho da leitegada. Leitoas Leves tiveram maior idade de estímulo com macho (IEM) e menor intervalo macho-puberdade (IMP) do que fêmeas Pesadas (P<0,05), mas não houve efeito do peso ao nascimento na idade à puberdade (P>0,05). Os resultados mostram que o peso ao nascimento é mais importante do que o tamanho da leitegada de origem da leitoa em termos de sobrevivência até o desmame, ganho de peso e retenção no plantel até a fase de seleção.