Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Vizzotto, Patrick Alves |
Orientador(a): |
Mackedanz, Luiz Fernando |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/197250
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Resumo: |
A Física escolar estuda conceitos e fenômenos que corriqueiramente podem ser observados em situações cotidianas. O trânsito é uma delas, e acredita-se que o entendimento físico possa contribuir para a formação de um motorista, passageiro e pedestre, na medida que possibilita compreender uma série de acontecimentos presentes nesse contexto. Esse entendimento, pode conduzir o indivíduo a reflexões sobre as relações de causas e efeitos que suas ações podem acarretar. Isso pode auxiliar no crescimento do seu nível de Alfabetização Científica e na probabilidade de que suas tomadas de decisões aconteçam mediante reflexão e respaldo científico. Para alguém ser considerado alfabetizado cientificamente, na visão de Miller (1983), deve apresentar um domínio mínimo em três dimensões distintas: entender os conteúdos da ciência; a natureza da ciência; e o impacto que a ciência acarreta na sociedade e meio ambiente. Com essa base, buscou-se investigar o quanto do conhecimento de Física escolar é observado em egressos do Ensino Médio, a fim de verificar se indivíduos já fora do sistema escolar possuem indícios de Alfabetização Científica. Para responder essa indagação, nossos procedimentos foram orientados pelo objetivo de “mensurar o grau de retenção de conhecimentos de Física escolar em egressos do Ensino Médio, através da análise de situações hipotéticas presentes no cotidiano do trânsito”. Para isso, elaborou-se questionários, com vistas a inferir aspectos de transposição de conceitos físicos para a interpretação do trânsito; estabelecer um perfil metodológico das aulas de Física que os participantes vivenciaram; e também, mensurar seus níveis de Alfabetização Científica. Os dados coletados de 512 participantes foram analisados mediante tratamentos da estatística descritiva e inferencial, aferindo possíveis correlações entre os desempenhos e os seus dados de caracterização. Com base nos resultados é possível defender que a Física escolar pode contribuir de maneira substancial para a formação no trânsito desde que os conceitos e fenômenos estudados sejam conectados às implicações sociais desse cotidiano, pois acredita-se que a ligação desses saberes a aplicações no trânsito pode possibilitar maior reflexão crítica dos estudantes, e também, posteriormente em suas atuações na sociedade. Porém, se constatou que os participantes apresentaram baixo nível de Alfabetização Científica, assim como insatisfatórias aptidões ao tentar transpor seus saberes para o contexto em questão. Para mensurar tais constructos, os questionários elaborados consistiram em um exemplo de como itens podem ser dispostos com o fim de apresentar oportunidades para o respondente refletir sobre o seu conhecimento aplicado a determinado cotidiano. |