Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Uhry Junior, Darci Francisco |
Orientador(a): |
Bredemeier, Christian |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/235448
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Resumo: |
Nos últimos anos, a cultura da soja tem sido a principal opção para a rotação com o arroz irrigado, motivada pela valorização econômica e também pelos benefícios gerados à cultura do arroz, principalmente em relação à redução na incidência de plantas daninhas. No entanto, os solos onde tradicionalmente se cultiva o arroz irrigado apresentam dificuldades de drenagem e estão sujeitos a alagamentos com frequência, o que contribui para a redução do potencial produtivo da soja nestas áreas. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar, durante dois anos agrícolas, as consequências do excesso hídrico na cultura da soja e os efeitos da reinoculação com Bradyrhizobium pela pulverização em cobertura e da aplicação em cobertura de fertilizante mineral nitrogenado sobre a recuperação da simbiose, o desenvolvimento e a produtividade de duas cultivares de soja após período de excesso hídrico no solo, imposto entre os estádios vegetativos V8 e V9. Os trabalhos foram conduzidos a campo durante os anos agrícolas 2015/16 e 2016/17 em um Gleissolo no município de Cachoeirinha, RS. Os tratamentos constaram de duas cultivares de soja (TEC IRGA 6070 RR e NA 5909 RG), sete manejos para a recuperação das plantas de soja após período de excesso hídrico no solo (somente drenagem, reinoculação por pulverização em cobertura, 20 kg N ha-1 em cobertura, 20 kg N ha-1 + reinoculação, 80, 160 e 320 kg N ha-1 em cobertura) e uma testemunha não submetida ao estresse por excesso hídrico. Os parâmetros avaliados foram nodulação, características associadas ao desenvolvimento da planta, características agronômicas, componentes da produtividade e produtividade de grãos. O estresse por excesso hídrico afetou negativamente a nodulação, o desenvolvimento da planta e ocasionou redução da produtividade de grãos de 4.158 kg ha-1 para 3.071 kg ha-1 no ano 2015/16 e de 3.679 kg ha-1 para 2.527 kg ha-1 no ano 2016/17, correspondendo a 26 e 31% de redução, respectivamente no primeiro e segundo anos. A reinoculação por pulverização em cobertura e a aplicação de N em cobertura não foram estratégias eficientes para a recuperação das plantas de soja após período de excesso hídrico no solo. As duas cultivares avaliadas responderam de forma similar ao excesso hídrico e aos manejos utilizados para recuperar os efeitos desse estresse. |