Transferrina e pré-albumina séricas como marcadoras da resposta do suporte nutricional em pacientes com câncer de esôfago

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Guerra, Léa Teresinha
Orientador(a): Kruel, Cleber Dario Pinto
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/17372
Resumo: Objetivos: O objetivo do presente estudo foi avaliar a dosagem da transferrina e pré-albumina séricas como marcadoras da resposta ao suporte nutricional em pacientes com câncer de esôfago. Métodos: Estudo clínico não-controlado com 45 pacientes internados com câncer de esôfago submetidos ao suporte nutricional antes de iniciar a terapia oncológica. De acordo com o estado nutricional, os pacientes receberam dieta por sonda nasoentérica, via oral ou combinada (via oral e sonda nasoentérica). O gasto energético basal foi estimado pela equação de Harris-Benedict. Pré-albumina e transferrina séricas foram dosadas antes e após o suporte nutricional. Valores de p < 0,05 foram considerados estatisticamente significativos. Resultados: A média do tempo de suporte nutricional foi de quatorze dias (±4,72). Houve aumento significativo dos níveis séricos de transferrina (p<0,001) e pré-albumina (p=0,002) após suporte nutricional. Aumento dos níveis de transferrina esteve associado com ingestão calórica (p=0,034), ao contrário dos níveis de préalbumina (p=0,864). Não houve relação estatisticamente significativa entre a ingestão de proteína com a variação dos níveis de transferrina (p=0,243) e préalbumina (p=0,913) do pré para o pós-suporte nutricional. Perda de peso na internação se correlacionou significativamente com os níveis de pré-albumina (- 0,545;p<0,001) e transferrina (r=-0,347;p=0,021). Houve associação estatisticamente significativa entre as variações da transferrina e pré-albumina do pré para o póssuporte nutricional (r=0,568; p<0,001). Conclusões: Houve um aumento significativo dos níveis séricos de préalbumina e transferrina após o suporte nutricional. Foi encontrada uma associação estatisticamente significativa entre as variações da transferrina e pré-albumina do pré para o pós-suporte nutricional.