Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Mauch, Cláudia |
Orientador(a): |
Schmidt, Benito Bisso |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/34692
|
Resumo: |
Este trabalho é uma história da polícia e dos policiais nas décadas que se seguiram à proclamação da República no Brasil. A pesquisa reconstitui as práticas do policiamento na cidade de Porto Alegre, capital do estado do Rio Grande do Sul, entre 1896 e 1929, no entrecruzamento entre a polícia projetada pelos governantes republicanos e as experiências dos homens que exerceram diretamente esta atividade. A partir de fontes produzidas pelas próprias instituições policiais (registros de ocorrências, fichas de pessoal e inquéritos administrativos movidos contra policiais, entre outras) investigo quem eram, como viviam, trabalhavam e lidavam com a autoridade a eles atribuída os policiais - grupo ocupacional marcado pela ambígua condição de agentes da dominação estatal recrutados no meio social que deveriam controlar. Minha hipótese é que sua autoridade era constantemente reinventada e seus sentidos atualizados contextualmente, no âmbito das interações sociais. A dominação que os policiais exerciam ou pretendiam exercer, portanto, não dependia unicamente de seu mandato legal, embora não existisse sem ele. |