Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Ugarte, Luíza Mugnol |
Orientador(a): |
Almeida, Rosa Maria Martins de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/143016
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Resumo: |
O altruísmo é um importante constructo comportamental envolvido nas relações sociais; mesmo que aparentemente não haja ganho imediato em ações altruístas, o objetivo de favorecer o progresso do grupo e da sociedade resulta no beneficiamento do próprio agente. Objetivos são mais facilmente alcançados com a ajuda de outros, ao mesmo tempo que há melhora na qualidade das relações sociais. Alguns fatores influenciam o comportamento altruísta, o estresse é um deles; a indução aguda de estresse pode ser eficiente em verificar comportamentos a curto prazo em laboratório, apesar de não haver consenso de que maneira este modifica as intenções de ajuda e o comportamento prósocial. O estresse também pode influenciar a maneira como avaliamos a distribuição de dinheiro ou bens feita por outrem: percepção de justiça. O Jogo do Ditador mostrase eficiente para analisar altruísmo e percepção de justiça, assim como o cortisol salivar se mostra capaz em auxiliar a análise do estresse agudo. Este trabalho avaliou em 94 estudantes universitários, de diversos cursos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, se a indução de estresse agudo via tarefa de estresse social (T rier Social Stress Task ) relacionase a comportamentos altruístas e maior avaliação negativa para divisões injustas de dinheiro em dois jogos do ditador computadorizados a interação em ambos foi com desconhecidos. Os grupos foram divididos em dois sexos e em duas condições: experimental estresse e controle placebo. O dinheiro fictício usado para jogar foi ganho em uma tarefa de planejamento, executada em seguida da indução de estresse. Este foi mensurado por duas medidas fisiológicas: batimentos cardíacos e coleta de saliva para análise de cortisol; e por resposta de autoavaliação de ansiedade; as sessões duraram 60 minutos. Não foram encontradas correlações entre medidas fisiológicas e tomada de decisão egoísta, entretanto, encontrouse diferenças estatísticas significativas comportamentais entre os grupos: mulheres do grupo de controle são mais altruístas, quando dividem montantes mais altos de dinheiro; o grupo experimental avaliou como mais injustas ofertas egoístas (menor parte para ele(a)) do montante mais baixo e também como menos injustas ofertas altruístas (maior parte para ele(a)) do montante mais alto; os grupos também diferiram significativamente na oferta de divisão feita a desconhecidos; ademais, o grupo experimental levou mais tempo para iniciar a tarefa de planejamento do que o controle para ambos sexos. Concluise que medidas fisiológicas não se relacionam aos resultados pósestresse, porém diferenças comportamentais podem ser analisadas. Inferese que mulheres tem comportamentos mais altruístas por influência cultural. Percepção de justiça aumentada, comportamento egoísta e aumento do tempo de preparação na tarefa de planejamento podem ser o resultado do aumento da carga cognitiva por efeito da indução de estresse. |