Fugacidade de CO2, massas d'água e bombeamento de Ekman no Oceano Atlântico Sudoeste

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Reis, Rafael Afonso do Nascimento
Orientador(a): Souza, Ronald Buss de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/151324
Resumo: O trabalho aqui apresentado utiliza dados da fugacidade de CO2 (fCO2) coletados por onze cruzeiros oceanográficos no Oceano Atlântico Sudoeste (OAS) que fazem parte do banco de dados do SOCAT para analisar a variabilidade espacial da fCO2 e as principais variáveis relacionadas a suas variações. Foram utilizados dados do satélite AQUA para se estudar a fCO2 sobre os campos médios mensais de temperatura da superfície do mar (TSM) e concentração de clorofila. Também foram utilizados dados de reanálise para descrever os campos de vento e pressão atmosférica em superfície durante o período de cada cruzeiro. Através dos dados de vento em superfície foram calculados os campos de bombeamento de Ekman. Os resultados demonstram que a principal variável responsável pelas variações da fCO2 foi a TSM (em geral com coeficiente de correlação r>0,8) e que as distintas massas d'água na região apresentam diferentes fCO2, sendo que as massas d'água mais quentes apresentam valores mais elevados que as mais frias. As águas da Pluma do Rio da Prata apresentam uma fCO2 que chega a ser ate 1,5 vezes maior que as outras massas d'água. Descreve-se, pela primeira vez no OAS, a importância de se considerarem os padrões de vento em superfície (através do bombeamento de Ekman) e não somente os valores de TSM e concentração de clorofila para uma melhor análise da fCO2 em relação às massas d'água no OAS.