Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Machado, Angélica Tarouco |
Orientador(a): |
Fischer, Vivian |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/232244
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Resumo: |
Realizaram-se dois estudos, e primeiro deles objetivou verificar a influência do comportamento próximo ao comedouro e bebedouro sobre o consumo de água (CA) e avaliar a adequação das equações de predição para estimar o CA em bovinos Brangus no subtrópico. Os dados foram coletados em dois experimentos realizados no Rio Grande do Sul, na EEA-UFRGS, o primeiro em 2017, com 60 novilhas da raça Brangus e o segundo em 2018 com 30 bezerros da mesma raça. Os valores preditos foram calculados utilizando 6 equações previamente publicadas na literatura científica e comparados com os valores de CA medidos nos bebedouros automáticos. As análises de regressão linear entre CA medido e os valores preditos mostraram que todas as equações superestimaram o CA medido, devido a diferenças ambientais e genotípicas e fatores não considerados nas equações. Com as informações geradas nos experimentos, foram propostas equações de predição: CA= - 2,44 + (0,009 x PC) + (0,84 x CMS) – (0,10 x UR) + (0,64 x TMAX) e CA= - 2,52 + (0,96 x CMS) – (0,09 x UR) + (0,45 x TMAX) + (0,76 x NVCB) + (0,18 x TCB) - (0,02 x NVCC) + (1,81 x TI) para novilhas; e CA1= - 4,23 + (0,98 x CMS) + (0,50 x TMAX) - (0,98 x PP) e CA2 = 13,07 + (0,61 x CMS) - (0,14 x UR) + (0,34 x TMAX) – (0,91 x VV) - (0,09 x RS) + (0,99 x NVCB) para bezerros. As equações propostas para os bezerros foram validadas com dados coletados em outro período, com novilhos Brangus. Entre os dois modelos propostos no estudo, o modelo comportamental (CA2) apresentou maior coeficiente de determinação, com média estimada de CA de 9,49 kg para um CA medido de 19,55 kg/d. O segundo estudo objetivou avaliar a influência do temperamento sobre o consumo de água e alimentos de bezerros de corte confinados e analisar o efeito do temperamento sobre as características produtivas dos animais. Os dados foram coletados de 30 bezerros da raça Brangus no ano de 2018 em três avaliações. O temperamento foi avaliado como o escore composto de balança (escores de 1 a 5, de calmos a muito reativos) e, posteriormente, os animais foram categorizados em calmos, intermediários e reativos. O temperamento não influenciou o consumo de água e alimentar dos animais. Animais calmos ganharam menos peso no primeiro período de avaliação que os demais. Animais calmos permaneceram menos tempo no cocho que os demais. O presente estudo confirmou o baixo coeficiente de determinação dos modelos de predição de consumo de água e a superestimação do consumo. O consumo de água e alimentos e a maior parte dos atributos comportamentais ligados à ingestão não foram influenciado pelo temperamento dos bovinos. |