Avaliação dos níveis de IL-6 plasmática e polimorfismos genéticos como indicadores de DECH aguda pós-transplante de células tronco hematopoéticas alogênico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Farias, Mariela Granero
Orientador(a): Daudt, Liane Esteves
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/199051
Resumo: Introdução: O transplante de células tronco hematopoéticas (TCTH) é uma modalidade terapêutica de grande utilidade em uma série de doenças hematológicas e imunológicas. Embora grandes avanços tenham ocorrido, nos últimos anos, a doença do enxerto contra hospedeiro aguda (DECHa) é a maior causa de morbidade e mortalidade. Objetivo: o estudo das citocinas e dos polimorfismos dos genes produtores destas proteínas pode ser útil para o entendimento da DECHa. Materiais e métodos: Neste estudo foi avaliado o nível de IL-6, por citometria de fluxo, em crianças e adultos, em diferentes momentos, pré TCTH-alo, e nos dias 7, 14, 28, 60 e 100. Também foi realizado o estudo dos polimorfismos nos genes produtores das IL-6 -174, INF-+874, TNF- -238 e -308, IL-10 -1082, -819 e -592. Resultados: Encontramos elevação dos níveis da IL-6 nos dias 7 e 14 após o TCTH. O grupo pediátrico sem DECH apresenta níveis mais elevados de IL-6 em relação aos com DECH e o genótipo GG da IL-6 é um alto produtor da citocina plasmática, o que não foi evidenciado nos adultos. Em relação aos demais polimorfismos, encontramos que o genótipo AA da IL-10 -1082 está relacionado com ausência e GG com o risco de DECHa. Os pacientes que realizaram o TCTH haploidêntico apresentam níveis mais elevados de IL-6 comparado com os outros tipos de transplantes. Conclusão: Medidas de proteínas expressas, diferentemente, no plasma permitem um diagnóstico acurado de complicações do TCTH-alo e o estudo dos genótipos da IL-10 1082 pode ser útil como preditor da DECHa, auxiliando na prevenção da doença e estratificação dos pacientes de acordo com a resposta a terapia.