Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Cruz, Fernanda da |
Orientador(a): |
Margis, Rogerio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/49275
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Resumo: |
A família Myrtaceae inclui mais de 5.500 espécies de árvores e arbustos, distribuídas principalmente nas regiões tropicais e subtropicais do mundo. Representantes dessa família possuem grande importância ecológica para os ecossistemas florestais, além de serem importantes economicamente pelo uso de muitas espécies na indústria farmacêutica, alimentícia, cosmética e de perfumaria. A sistemática dessa família é bastante complexa, o que provavelmente se deva ao grande tamanho da mesma. O gênero Hexachlamys O.Berg apresenta cerca de 10 espécies distribuídas no Brasil, pelas regiões Sul e Sudeste, no Paraguai, Argentina, Bolívia e Uruguai. Esse gênero foi considerado independente em 1968. Em uma revisão mais recente sobre os gêneros de Myrtaceae do Brasil, Hexachlamys foi diferenciado do gênero Eugenia baseado em apenas um caractere morfológico: cálice pentâmero ou hexâmero (Hexachlamys) versus cálice tetrâmero (Eugenia). Entretanto, essa classificação tem sido considerada vaga, pois um único caractere é insuficiente para distinção genérica. Assim, a sinonimização de Hexachlamys em Eugenia vem sendo sugerida por alguns autores. Portanto, estudos de sistemática e filogenética molecular devem ser considerados para o auxilio e na compreensão da taxonomia desses grupos. O objetivo desse estudo foi realizar uma análise filogenética molecular para o gênero Hexachlamys. Quatro regiões do cloroplasto (accD, rpoB, rpoC1e trnH-psbA) e uma região nuclear (ITS2) foram selecionadas. Análises filogenéticas baseadas em parcimônia e inferência bayesiana foram realizadas, usando os marcadores combinados e separados. A maior parte da variação encontrada nos marcadores foi relacionada a diferença entre espécies e nenhum polimorfismo nessas regiões do DNA foi relacionado com diferenças entre os gêneros Eugenia e Hexachlamys. De um modo geral, todos os marcadores (cpDNA e nrDNA) e ambas as análises filogenéticas (parcimônia e bayesiana) mostraram que as espécies de Hexachlamys não formam um grupo monofilético. Esse resultado corrobora com os dados morfológicos que sugerem a inclusão de Hexachlamys em Eugenia. Dessa forma, os dados moleculares gerados nesse estudo contribuem com dados para a sistemática e taxonomia desse gênero, além de disponibilizar informações que possam colaborar e orientar programas de conservação destas espécies e seu habitat. |